Não há dúvida de que
"para chegar em primeiro, primeiro é necessário chegar". Foi o que aconteceu na última edição das 24 Horas de Le Mans quando o Toyota de Kazuki Nakajima, que formava equipa com Sébastien Buemi e Anthony Davidson, liderava com 1m 24s de vantagem sobre o Porsche de Dumas/Jani/Lieb, que acabou por garantir a
18.ª vitória da Porsche na prova francesa.
A cerca de cinco minutos do final das 24 horas, o Toyota baixou o ritmo e acabou por parar na recta da meta com falta de energia no motor híbrido. Foi uma das situações mais dramáticas da história da prova francesa quando a decepção da Porsche se transformou no júbilo por um sucesso que já parecia impossível.
A equipa que esteve quase a garantir a vitória que a Toyota persegue há tantos anos nem sequer se conseguiu classificar por excesso de tempo na derradeira volta de uma corrida onde o Toyota de Mike Conway/Stephane Sarrazin/Kamui Kobayashi garantiram a segunda posição a três voltas do vencedores.
Depois de uma prova cheia de problemas, a Audi foi bafejada pela sorte. Lucas di Grassi/Loic Duval/Olivier Jarvis subiram ao terceiro lugar mantendo o recorde da marca de Ingolstadt que desde 1999 tem sempre um carro no pódio das 24 Horas. E será isso que será recordado e não as 12 voltas de atraso face ao vencedor.