O Range Rover Sport alia o requinte às capacidades fora de estrada. Para nós é o todo-o-terreno do ano, e quando dizemos todo-o-terreno incluímos os obstáculos de um ambiente mais do que improvável – um Boeing 747. No mínimo, podemos dizer que foi uma ideia louca.
Já guiámos nas dunas de areia do Saara, nos glaciares da Islândia e na lama das pistas da Escócia e do País de Gales, mas nunca tínhamos pensado vencer obstáculos no interior de um avião.
O primeiro desafio passou por subir uma rampa para chegar ao interior do 747. Em poucos metros, subimos quase 19 metros de altura, o equivalente a uma casa de três andares...
A inclinação foi tal que não era fácil ver as mãos de quem orientava a manobra. Só víamos o céu...
Ultrapassada a rampa, graças ao Terrain Reponse, foi necessário manobrar para o interior do Boeing, onde já estava um Defender estacionado.
Para o ultrapassar foi necessário vencer uma inclinação. Tarefa fácil para um carro que é capaz de suportar inclinações laterais de 27 graus. Logo a seguir, dois grandes degraus, desfasados, foram um testes para o cruzamento de eixos.
Foi necessário vencer uma subida superior a 30 graus. Ultrapassado primeiro degrau, a roda dianteira ficou no ar, antes de cair. Nova subida e foi a vez da roda traseira ficar no ar, antes de cair.
Mais um obstáculo vencido. O prémio foi a chegada à primeira classe do Boieng 747, situada no melão da fuselagem do avião.
Depois, foi a descida à terra. Uma rampa muito inclinada, que desafiou todos os instintos humanos – tirar o pé do travão e acreditar que o Hill Descent Control é capaz de gerir tudo. A electrónica é mesmo surpreendente...
Para retomar o ritmo normal da respiração, alguns metros de asfalto antes de voltar a subir ao nível da classe turística do avião.... Atravessar a fuselagem do Boeing 747 e voltar a descer à pista, depois de um desafio inusitado, acabou por ficar na nossa memória.
HOJE HÁ 3 ANOS: Range Rover Sport no interior de um 747