Os McLaren que competem no Campeonato do Mundo de F1 são o melhor tributo a um neo-zelandês nascido em Auckland a 30 de Agosto de 1937. O nome de Bruce McLaren perdurou depois da sua morte a 2 de Junho de 1970, num acidente durante um teste de um protótipo da CanAm na curva de Woodcote do circuito de Goodwood.
Foi sempre um apaixonado pelos automóveis e aos 13 anos convenceu o pai que era possível transformar um velho Austin Ulster de 1929 num carro de competição. A recuperação durou dois anos, mas aos 15 anos o jovem Bruce, que esteve sempre envolvido no projecto, alinhou e venceu a classe dos 750 cc na Rampa de Muriwall Beach.
Afirmou o seu talento em provas nacionais e conseguiu alinhar (na época tudo era diferente) no GP da Nova Zelândia de 1958. O desempenho abriu-lhe as portas da Cooper com a qual venceu o GP dos EUA de 1959. Tinha apenas 22 anos de idade e estabeleceu um recorde que perdurou durante 40 anos.
Em 1966 criou a Bruce McLaren Motor Racing, que viria a dividir a sua actividade entre a Fórmula 1 e os Estados Unidos onde se afirmou na Can-Am, dominando este campeonato de protótipos entre 1967 e 1971. Mas a equipa também fez história nas 500 Milhas de Indianápolis onde garantiu três triunfos (1972/74/76).
Depois da morte de Bruce McLaren, Teddy Mayer assumiu a McLaren. Foram os anos de ouro de Emerson Fittipaldi e James Hunt. Em 1981, Ron Dennis passou a controlar a empresa, que actualmente mantém a sua ligação à Fórmula 1 ao mesmo tempo que se afirma como construtor de automóveis desportivos, a exemplo do que aconteceu com a Ferrari no pós-guerra.