Os novos modelos da Alfa Romeo têm sofrido inúmeros adiamentos mas a marca italiana continua empenhada em lançar nove novas criações nos próximos cinco anos.
E se estes atrasos já causaram atrasos no lançamento do
novo Alfa Romeo Giulia, também provocaram uma pequena revolução dentro do seio da marca de Arese, com Sergio Marchionne, o CEO do Grupo Fiat/Chrysler (FCA) a
afastar Harald Wester da direcção da Alfa Romeo/Maserati. Para o seu lugar chegou Reid Bigland, antigo chefe da Alfa Romeo na América do Norte e antigo CEO da Ram e da Dodge, com o objectivo de fazer frente aos rivais alemães.
Mas para isso acontecer os responsáveis da Alfa Romeo sabem que terão aumentar a oferta e o objectivo passa por lançar no mercado nove veículos até 2021, sendo que um dos planos principais é explorar a enorme procura de que os SUV têm sido alvo nos últimos anos e o
Stelvio, que será apresentado no salão de Los Angeles da próxima semana é já uma resposta a isso.
"O nosso objectivo é fazer frente a frente aos alemães, mas isso não é um plano para dois anos. Não vamos lá chegar assim tão rápido. Eles estão em todos os segmentos e nos seus derivados", começou por dizer Bigland, citado pela publicação britânica "Autocar".
"Mesmo com o novo SUV [Stelvio]
, só vamos cobrir cerca de 50 por cento do mercado. Temos que escolher a nossa estratégia e acertar. Temos a oportunidade de fazer o melhor carro possível em cada lançamento", acrescentou.
Em cima da mesa estarão já outros projectos, tais como um
novo Brera e a versão carrinha do Giulia ou do Giulietta. Porém, a resposta do mercado ao Stelvio será fundamental para a marca definir o próximo passo. Contudo, uma das principais prioridades da marca de Arese continua a ser a afirmação nos Estados Unidos e no mercado asiático, nomeadamente na China.