A evolução do BMW i3 não pára e, ao mesmo tempo que os engenheiros propõem soluções para dilatar a autonomia de um dos mais interessantes automóveis eléctricos do mercado, a marca de Munique está a definir o seu sucessor, que poderá vir a surgir lá para 2020.
O i3 é um modelo mais do que inovador quer na arquitectura da carroçaria, quer na motorização, mas também com a sua carroçaria construída em plástico reforçado a carbono, que ao mesmo tempo que garante uma grande rigidez estrutural, acaba por ter reflexos no preço final.
Reduzir o preço do i3 parece ser o grande objectivo da nova geração do modelo, e se há quem defenda que o futuro deve continuar a passar pela utilização massiva de carbono, este é um material caro e estão a ser equacionadas opções como a adopção de alumínio, o que sendo um retrocesso tecnológico garante preços finais mais baixos. No seio das discussões internas ainda há uma terceira via que aponta para a manutenção do carbono, mas associado a alumínio e aço de alta resistência (mais leve), argumentando que no futuro as baterias serão mais leves e essa situação pode minimizar uma carroçaria mais pesada.
Como se pode ver ainda há muitas dúvidas no ar, mas uma coisa é certa: a BMW mantém-se fiel à mobilidade eléctrica e o futuro i3 terá uma autonomia superior à já oferecida pelo actual, e isso também passa pelo peso total do veículo.