A Nissan adquiriu 34 por cento de acções da Mitsubishi e tornou-se no maior accionista da marca dos três diamantes.
O acordo, no valor de cerca de dois mil milhões de euros, foi oficializado pela Nissan e traduz-se na entrada da Mitsubishi na aliança que já existia entre a Renault e a Nissan, ajudando assim esta aliança a chegar ao top três dos grupos automóveis com maior volume de vendas, cerca de 10 milhões de entregas no ano fiscal de 2016.
Carlos Ghosn, presidente da Nissan e da Renault, será o presidente do conselho de administração da Mitsubishi Motors, que irá continuar a ter Osamu Masuko como director executivo.
"Uma das razões pela qual quis que o sr. Masuko permanecesse como CEO foi porque quis que as pessoas na Mitsubishi soubessem que a Mitsubishi vai continuar a ser a Mitsubishi e não uma subsidiária da Nissan", afirmou Ghosn, em declarações à agência Reuters.
"A combinação da Nissan, Mitsubishi e Renault vai criar uma nova força no mercado. Vai ser um dos três maiores grupos automóveis do mundo. Estamos empenhados em ajudar a Mitsubishi a conquistar novamente a confiança dos consumidores. Esta é uma prioridade, sendo que também vamos continuar a explorar as sinergias e o potencial de crescimento desta relação", concluiu Ghosn.
Esta partilha de recursos e de operações irá traduzir-se numa poupança anual de cerca de 220 milhões de euros para a Mitsubishi.