A espera chegou ao fim. A Pagani revelou finalmente o Huayra Roadster, depois de muitos "teasers" que, convenhamos, nos abriram o "apetite". Ainda assim, a primeira aparição pública só vai acontecer em Março, durante o Salão Automóvel de Genebra.
As linhas são em tudo semelhantes à versão coupé, tal como já tínhamos percebido pelas imagens que
foram "fugindo" para a "net". Como tal, e à excepção do tejadilho, não é fácil distinguir este "roadster" do seu irmão "coupé". Mas se olharmos com mais atenção percebemos que os grupos ópticos traseiros passam a contar com um novo elemento aerodinâmico, que o difusor traseiro foi redesenhado e que existem um novo conjunto de "saias" laterais.
Mas o grande "cartão de visita" deste Huayra Roadster é mesmo o peso, com a Pagani a "reclamar" o título de única versão "roadster" que é mais leve do que a versão "coupé". Esta dieta de 80 kg face ao Huayra (convencional) foi conseguida através do uso (intensivo!) de matérias leves, com especial relevância para uma mistura de fibra de carbono com titânio e um novo material denominado "Carbo-Triax HP52". Isto permitiu que este "roadster" não só fosse mais leve que o "coupé" como ainda seja capaz de oferecer uma maior rigidez.
Outra das questões que ainda não tinha resposta estava relacionada com o tejadilho. Havia quem defendesse que a Pagani ia optar por uma capota rígida dobrável (tal como acontece com o Ferrari 488 Spider, por exemplo) e havia quem dissesse que a aposta iria passar por um painel rígido removível, tal como a Pagani usou no Zonda Roadster. E a verdade é que nenhuma das opções acima está totalmente correcta. Isto porque a Pagani "oferece" dois tipos de tejadilho diferentes. O primeiro é feito em fibra de carbono e conta com um elemento central em vidro para que o elemento de "liberdade" e de "luminosidade" do "roadster" não se perca. Já o segundo é um típico tejadilho em fibra de carbono que pode ser instalado manualmente e armazenado dentro do próprio veículo.
No que a motorizações diz respeito, este Huayra Roadster conta com um motor V12 biturbo da Mercedes-AMG que produz 764 cv de potência (mais 64 cv do que a versão coupé) e 1000 Nm de binário máximo, sendo que este bloco está acoplado a uma caixa automática XTrac de sete velocidades, tal como acontece com o Huayra BC, uma versão mais focada para a utilização em pista.
Escusado será dizer que este Huayra Roadster está ao alcance de muito poucos. É que mesmo que o preço de 2,280,000 (antes de impostos) não seja problema, a Pagani só vai produzir 100 unidades… que já estão todas vendidas!