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Mercedes-AMG E 63 e E 63 S apresentam-se em Portimão!

12:05 - 27-10-2016
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Mercedes-AMG E 63 e E 63 S apresentam-se em Portimão!
As majestosas curvas e os acentuados declives do Autódromo Internacional de Portimão foram o cenário escolhido para a Mercedes dar a conhecer ao Mundo a mais recente e extrema criação da divisão AMG: os Mercedes-AMG E 63 e E 63 S, sendo este último, com 612 cv, o Classe E mais potente de sempre! Para a informação se tronar completa, resta dizer que às suas designações se deve juntar o 4Matic+, já que ambas as versões apenas estão disponíveis com tracção integral.

Mercedes-AMG E 63 e E 63 S apresentam-se em Portimão!


Em versões "bombásticas" como estas, centremo-nos nos seus "corações" que, apesar do aumento das potências, até são consideravelmente mais pequenos que os dos modelos que substituem: continuam a ser V8 biturbos, mas com uma cilindrada que baixou de 5,5 para 4 litros e com a novidade de os dois turbos terem passado para o interior da bancada em V dos cilindros. Apesar disso, a potência do AMG E 63 subiu de 557 para 571 cv (750 Nm de binário) e a do E 63 S saltou de 585 para 612 cv (850 Nm).

Quanto a "performances", ambas as versões atingem os 100 km/h num "piscar de olhos", em 3,5 e 3,4 s, respectivamente, com a ajuda do "lanch control", função que a Mercedes designa por RaceStart: o condutor apenas tem de carregar com força no travão com o pé esquerdo e a fundo no acelerador com o direito, antes de libertar o travão… e ser catapultado! Qualquer destas "berlinas de corrida" tem potencial para ultrapassar os 300 km/h mas estão limitadas electronicamente aos 250 km/h. Com o opcional AMG Driver’s package, esse limite é alargado aos 300 km/h…

Os motores estão acoplados a transmissões automáticas de nove velocidades – designadas Speedschift MCT – com patilhas no volante para poderem ser comandadas manualmente, numa condução mais desportiva. A resposta da caixa pode ser configurada (tal como a do motor, suspensões, direcção e tracção), para ser mais desportiva ou confortável. Neste último modo tem a capacidade de, entre as 1000 e as 3250 rpm, quando se rola de forma pacata, "cortar" meio motor, ou seja, desactivar quatro dos oito cilindros, baixando drasticamente o consumo de combustível. Porque, nestes AMG, o acelerar "como se não houvesse amanhã" não é tudo…

Aquelas quantidades avassaladoras de potência e binário são passadas ao solo através das quatro rodas por um sistema revisto de tracção integral 4Matic+ que, além da distribuição pelos dois eixos, ainda consegue variá-la entre as rodas tanto do eixo dianteiro como do traseiro. Assim, a capacidade de tracção será sempre a ideal, em quaisquer condições de aderência.

Mas a versão mais potente, o E 63 S, vem com um "brinde", já que dispõe de um modo "Drift" para os… mais atrevidos e que só deverá ser usado em pistas por questões de segurança. Fica disponível ao activar-se o modo "Race" através das patilhas da caixa no volante e desde que o ESP esteja desligado e a caixa em modo manual, transformando assim o AMG E 63 S num puro tração traseira de 612 cv. Depois… é bom que o "piloto" saiba o que está a fazer e que tenha mão forte para domar este "puro sangue"! E terá de ser o condutor a desactivar esse modo.

Para esta nova geração dos E 63, a AMG partiu do já testado e com provas dadas sistema de suspensão Air Body Control e evoluiu-o ainda mais, em especial com um eixo traseiro bastante modificado que permitiu que a via posterior fosse alargada. Alterações que permitiram não só melhorias dinâmicas mas também a montagem de elementos que evoluíram o lado do conforto, de uma berlina que é feita para ser usada todos os dias e não apenas quando apetece acelerar… Os amortecedores adaptáveis permitem que a dureza da suspensão seja regulável, entre o muito "seco" para uma condução desportiva e o mais macio para o passeio em família.

Com o vídeo e a quantidade de fotos que lhe mostramos, não é preciso descrevermos como distinguir as versões AMG de qualquer outro Mercedes Classe E, as diferenças são por demais evidentes pela agressividade desta carroçaria. De que ressaltam as jantes de 19 polegadas (20 na versão E 63 S) por onde "espreitam" respeitáveis discos de travão de 360 mm nas quatro rodas (390 mm à frente na versão S). Mas a Mercedes-AMG propõe
ainda, em opção, discos de travão carbocerâmicos de 402 mm à frente e 360 mm atrás para uma travagem mais eficaz e resistentes à fadiga.

As duas novas versões AMG do Mercedes Classe E irão brilhar no salão de Los Angeles já em Novembro. No entanto, só chegarão ao mercador europeu em Março do próximo ano. E dentro de aproximadamente um ano deverá aparecer a versão Station com todo este poderio mecânico!
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