O Grupo Hyundai aposta forte na mobilidade eléctrica e, se o novo
Kia Niro aponta alguns caminhos, o Hyundai Ionic é a afirmação de uma aposta, que passou pelo desenvolvimento de uma plataforma específica destinada a acolher as baterias de iões de lítio, que estão associadas às versões híbridas e às cem por cento eléctricas. Os sul-coreanos anunciaram o lançamento de 22 propostas das suas duas marcas até 2020.
O novo Ioniq é um concorrente directo do Toyota Prius. Tem uma carroçaria de cinco portas, com um aspecto menos radical do que o modelo japonês, apesar de ser vanguardista no campo da eficácia aerodinâmica, o que paga dividendos ao nível da redução de consumo e melhora das performances.
Com 4,47 metros de comprimento é ligeiramente mais curto do que o seu rival japonês, mas tem a mesma distância entre-eixos, o que equivale a dizer que não há grandes diferenças ao nível do espaço interior. Em termos de design o Hyundai é mais conservador do que o Toyota, assumindo um estilo que está próximo dos últimos modelos sul-coreanos.
Em Outubro vai surgir no mercado a primeira das três opções da gama Ioniq, um híbrido com um motor eléctrico alimentado pelas baterias de lítico carregadas com a reciclagem da energia das desacelerações e das travagens, associado a um motor 1.6 a gasolina com 105 cv de potência. Em conjunto debitam 141 cv de potência. A caixa automática de seis velocidades com dupla embraiagem é uma vantagem face à caixa de variação contínua que continua a ser utilizada no Prius.
A proposta será dilatada com um híbrido "Plug-in" que poderá estar disponível no início de 2017, e mais tarde surge uma versão cem por cento eléctrica sobre a qual ainda não há informações relevantes no campo da autonomia e tempo de carga das baterias.