O novo Countryman é a grande estrela do espaço da Mini no salão de Los Angeles e aquilo que se percebe é que o maior dos Mini está cada vez… menos mini!
A nova geração do Countryman chega ao mercado já em Fevereiro e está visivelmente mais crescida que a que, ao longo dos últimos seis anos, constituiu um enorme sucesso, com mais de meio milhão de unidades vendidas (540 mil!).
Não são só as novas linhas estilísticas que se destacam, todas as dimensões do novo Countryman fazem com que dê particularmente nas vistas, mesmo se se mantém como um dos mais compactos "crossovers" urbanos. Mesmo assim, há a registar um crescimento em quase todas as direcções: nada menos de 20 cm em comprimento e 3 cm em largura, enquanto a distância entre eixos foi "esticada" em 7,5 cm.
"O novo Countryman cresceu mas, apesar disso, manteve as proporções típicas de um Mini", defendeu Julius Schluppkotten, director de projecto do novo modelo.
Significa isto maior habitabilidade, com três lugares para adultos atrás, mantendo-se a característica de os bancos dessa fila poderem deslizar longitudinalmente num curso de 13 cm. A grande novidade é que o rebatimento é agora feito na proporção 40:20:40 (antes era 60:40), o que aumenta a versatilidade. Também a bagageira cresceu consideravelmente, de 350 para 450 litros, enquanto na configuração máxima (com os bancos rebatidos), cresceu de 1170 para 1390 litros. Por aqui se pode ver como a segunda geração do Countryman está bastante… menos Mini!
Já que estamos a falar da bagageira, refira-se que, em opção, o Mini Countryman pode receber abertura eléctrica da tampa da mala e, mais original, o Picnic Bench que é uma superfície flexível que, saindo da bagageira sobre o para-choques, permite que duas pessoas se sentem para desfrutar de uma pausa ao ar livre. No interior há ainda a destacar o aumento do número de espaços para arrumar pequenos objectos.
Algumas palavras apenas para as evidentes alterações estéticas, em especial na dianteira, com a nova grelha dianteira, os faróis de grandes dimensões (LED em opção), os para-choques salientes, mas também a linha do tejadilho mais vincada e as ópticas traseiras de maiores dimensões. Como se o maior tamanho não chegasse, há muitas pistas visuais para detectar o novo Countryman!
E quando usamos a palavra "novo" estamos a referir-nos até… ao "esqueleto", pois este Countryman usa a nova plataforma UKL2 da BMW, utilizada para modelos de tracção dianteira. Embora também possa receber o sistema de tracção integral para as versões ALL4 que também foi revisto, de forma a ter agora um funcionamento mais rápido, na sua adaptação às condições de aderência do piso.
Estará disponível para todos os quatro motores (todos com a tecnologia TwinPowr Turbo) com que o Countryman será lançado. A saber: o Cooper com o tricilíndrico 1.5 de 136 cv; o Cooper S com o dois litros de 192 cv; e os dois Diesel de dois litros, o Cooper D de 150 cv e o Cooper SD de 190 cv. O Cooper terá caixa manual de 6 velocidades ou, em opção, automática Steptronic de 6 velocidades; os Cooper S e Cooper D manual de 6 velocidades ou autom+atica Steptronic de 8 velocidades; e o Cooper SD apenas estará disponível com a caixa automática de 8 velocidades.
Grande novidade nesta segunda geração do Countryman é, como já tínhamos adiantado, a aparição de uma versão híbrida plug-in. Vai, no fundo, buscar a mecânica ao BMW 225xe, juntando o tricilíndrico de 1,5 litros e 136 cv a um motor eléctrico de 88 cv. Desta forma, o Mini Cooper S E Countryman ALL4 atinge um total de 224 cv e um binário de 385 Nm, para um consumo médio anunciado de 2,1 l/100 km!
Como já é tradicional nos Mini, a conectividade é aqui coisa muito séria! E, no grande painel central, estreia-se um ecrã táctil de 8,8 polegadas no nível mais elevado de equipamento de navegação e som. E que permite "espelhar" o iPhone, tendo todas as suas funções mesmo ali no ecrã central. Que, neste Countryman, ganha ainda… um jogo! O temporizador Mini Country que serve para os que aventuram fora de estrada, em pistas mais difíceis ou cobertas de neve, ficarem com um registo das suas façanhas, numa espécie de banda desenhada…
"O condutor poderão, depois, ler no monitor de bordo quanto tempo conduziu por esses trajectos e com que intensidade", explicou Julius Schluppkotten.