O Aston Martin DB 11 foi desenhado pelo vento... A aerodinâmica é fundamental em qualquer grande desportivo porque paga dividendos ao nível do comportamento dinâmico e das performances, para já não falar na redução de consumos e emissões, algo que a este nível deixa de ter tanta relevância.
O DB 11 surgiu como o herdeiro do veterano DB 9, um modelo que era visto como o guardião da tradição da Aston Martin, um grande desportivo que se afirmou na estrada e garantiu vitórias no mundo da competição. Mas o tempo não pára e o coupé de 2003 já acusava o peso da idade. A renovação passou por um novo modelo que, sem alterar o carácter da marca, está mais potente, mais eficaz e mais dinâmico.
Aston Martin DB 11: a eficácia aerodinânica
Nunca é fácil recriar um mito, mas os designers da Aston Martin cumpriram o objectivo da marca. O DB 11 impressiona com uma modernidade elegante, sem perder a identidade da marca – e isso nem sempre é fácil quando a forma tem de responder às exigências da eficácia aerodinâmica.
Mesmo assim, a imagem da zona frontal tem tudo a ver com o estilo cultivado pela Aston Martin, apesar de assumir um visual contemporâneo. Para além das formas, os LED´s nos grupos ópticos ajudam a marcar essa modernidade, o mesmo acontecendo com a traseira que pode ser vista como uma evolução da forma bem patente no difusor que permite escoar o ar que passa sob a carroçaria. É a eficácia aerodinâmica que ajuda a potenciar as performances de um modelo que também deu um passo em frente no campo da motorização.
Este coupé do tipo 2+2 mantém o motor V12 colocado em posição central dianteira, mas no lugar do 6.0 atmosférico de 517 cv surge um 5.2 que, graças a um turbo, debita 608 cv e tem acoplada uma caixa automática de oito velocidades desenvolvida com colaboração com a ZF.
O condutor pode optar por um de três modos de condução pré-definidos: GT, Sport e Sport+, e o sistema altera os mapas de funcionamento da direcção, suspensão, motor, caixa de velocidades e sistema de escape.
Para limitar os consumos e reduzir as emissões poluentes, este motor permite desactivar uma bancada de cilindros quando a carga é mais reduzida. Com 4,17 metros de comprimento, é ligeiramente mais volumoso do que o DB9, mas é mais leve graças a um novo chassis em alumínio. Com uma melhor relação peso/potência, é possível chegar aos 322 km/h e passar de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos.