Esta terça-feira, o CEO da Audi foi detido por risco de contaminação de provas, de acordo com a Bloomberg. Agora, a agência de notícias cita uma fonte próxima do caso e especifica que a sentença foi motivada pelo afastamento de um funcionário da empresa, quando este se encontrava a ceder provas no âmbito do caso dieselgate, escreve o "Jornal de Negócios".
A escuta instalada no telefone de Stadler permitiu à polícia recolher as provas que motivaram a detenção.
O CEO da fabricante automóvel tem-se mantido sob custódia na sua casa em Inglostadt, cidade alemã onde fica a sede da Audi. Até agora recusou-se a comentar, mas espera-se que fale com os investigadores ainda esta semana.
Esta detenção é a mais visível no âmbito do caso dieselgate, que veio a público em 2015. Neste, a Volkswagen é acusada de ter alterado 11 milhões de veículos para que estes passassem nos testes de emissões diesel. Até agora, a Volkswagen tinha negado o conhecimento dos gestores do grupo acerca deste esquema, limitando-se a pagar multas que ascenderam aos 27 mil milhões de euros.