Um grupo de "hackers" roubou dados de 57 milhões de clientes e condutores da Uber, uma enorme falha e segurança que a plataforma digital com sede em Silicon Valley encobriu durante mais de um ano.
Só esta terça-feira, num comunicado assinado pelo presidente executivo, Dara Khosrowshahi, a Uber confirmou o ataque informático e adiantou que não só forma roubados nomes de clientes como endereços de email e números de telemóvel.
Segundo a Automotive News, a Uber terá mesmo pago cerca de 85 mil euros aos referidos piratas informáticos para que estes apagassem os dados roubados e deixassem este "caso" morrer.
"Nada disto devia ter acontecido, e não vou dar desculpas para isto", afirmou Dara Khosrowshahi, que assumiu a posição de CEO da Uber no passado mês de Setembro.
"Estamos a mudar a forma como fazemos negócios", concluiu.
De acordo com a Blomberg, a Uber despediu o responsável pelo departamento de segurança, Joe Sulivan, no final do ano passado pelo papel que teve no encobrimento de toda a situação.