Lewis Hamilton encurtou para oito pontos a diferença para Verstappen ao vencer, este domingo, o Grande Prémio do Qatar.
O piloto da Mercedes cumpriu as 57 voltas em 1:24.28,471 horas, deixando o rival da Red Bull, e líder do Mundial de Fórmula 1, no segundo lugar, a 25,743 segundos.
A luta pelo título de campeão do mundo foi relançada com a vitória de Hamilton na 20.ª e antepenúltima prova da temporada, que é também a 102.ª da carreira.
Fernando Alonso voltou a subir ao pódio, sete anos e três meses depois de o ter conseguido no GP da Hungria de 2014 pela Ferrari.
O piloto da Alpine terminou na terceira posição na prova do Qatar, a 59,457 segundos de Hamilton.
Foi o 98.º pódio do asturiano e o terceiro da história com maior intervalo para o anterior, atrás dos 11 anos e seis meses do finlandês Kimi Raikkonen, e dos oito anos e oito meses do norte-americano Mário Andretti.
No GP Qatar, que se tornou no 33.º estado soberano a receber uma prova do Mundial de Fórmula 1, Hamilton viu abertas as portas para uma vitória folgada.
Max Verstappen foi sancionado em cinco lugares na grelha conhecida antes da corrida, para a qual largou da sétima posição.
Em causa esteve o facto de o holandês não ter respeitado o sinal de bandeiras amarelas durante a qualificação. Pelo mesmo motivo, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, perdeu três lugares, partindo de sexto.
Sem oposição, Hamilton rapidamente se destacou na frente da corrida mal as luzes vermelhas se apagaram.
Verstappen, embora tenha feito um bom arranque, demorou um punhado de voltas até se colar à traseira do britânico, mas já a mais de três segundos.
A velocidade do Mercedes era mesmo de mais para os Red Bull, no circuito com uma das mais longas rectas do Mundial de F1 (1,2 quilómetros).
O actual líder do Mundial de F1 nunca foi uma verdadeira ameaça para o campeão em título campeão.
Alonso, que acabaria por ganhar duas posições e largar de terceiro, fez uma prova a lembrar os bons velhos tempos.
Aproveitando um erro estratégico da Red Bull, que fez parar Sérgio Perez nas últimas voltas, garantiu o degrau mais baixo do pódio, à frente do mexicano.
As últimas dez voltas foram passadas sob tensão, pois Valtteri Bottas, e o canadiano Nicholas Latifi e o britânico George Russell, ambos da Williams, sofreram o rebentamento do pneu dianteiro esquerdo.
Verstappen, já com a volta mais rápida da corrida assegurada, ainda parou para montar pneus macios, garantindo que o ponto extra não lhe escapava. O piloto da Red Bull chega à penúltima ronda com oito pontos de vantagem sobre Hamilton.
"Foi um pouco solitário lá na frente mas precisávamos destes pontos", disse o piloto da Mercedes.
Desalentado pela penalização, que "comprometeu a partida", Verstappen ficou satisfeito por amealhar o ponto extra da volta rápida. "Foi muito bom", frisou.
Já Fernando Alonso mostrava alívio pelo primeiro pódio no seu regresso à Fórmula 1, após três anos de interregno.
"[Esperei] sete anos, mas finalmente conseguimos. Estivemos perto em algumas corridas. Esperei muito tempo por isto", concluiu.
O Mundial de Fórmula 1 regressa no fim de semana de 3 a 5 de Dezembro, com o GP Arábia Saudita, penúltima prova do campeonato.
Já segue o Aquela Máquina no Instagram?