Max Verstappen voltou este domingo a "passear" a sua destreza ao vencer no domingo o Grande Prémio do Canadá em Fórmula 1.
Foi a 100.ª vitória da Red Bull na categoria-rainha do desporto automóvel, com o piloto holandês a igualar os 41 triunfos do brasileiro Ayrton Senna.
Verstappen liderou todas as 70 voltas no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, cortando a meta após 1:33.58,348 horas de prova.
A 9,570 segundos de distância ficou Fernando Alonso, da Aston Martin, seguido de Lewis Hamilton, da Mercedes, que ficou a 14,168 segundos do vencedor.
O GP Canadá foi a 100.ª vitória da Red Bull no Mundial de Fórmula 1, e a 41.ª de Max Verstappen, que iguala Ayrton Senna na lista dos mais vitoriosos, ambos no quinto lugar.
Ambos ficam a dez triunfos do quarto, o francês Alain Prost, que tem 51, e a 62 do recordista, Lewis Hamilton, com 103.
"Vencer o 100.º GP para a equipa é incrível; mesmo eu, não esperava estes números [41.ª vitória]", destacou Max Verstappen.
"Cometemos alguns erros aqui e ali, mas ganhámos, que é o mais importante".
No Canadá, Verstappen conseguiu a sexta vitória da temporada nas oito corridas já realizadas, e a quarta consecutiva.
Partindo da pole position, teve Fernando Alonso ao seu lado na primeira linha da grelha.
Nico Hulkenberg, da Haas), que tinha o segundo melhor tempo na qualificação, foi penalizado por uma irregularidade numa situação de bandeiras vermelhas, caindo para o quinto lugar da grelha.
Alonso deixou-se ultrapassar por Lewis Hamilton no arranque e demorou 23 voltas a recuperar o segundo lugar.
Nessa altura, já George Russell tinha batido com a traseira do seu Mercedes num dos muros da pista.
A entrada do safety car permitiu a paragem dos primeiros para a troca de pneus sem perderem posições.
A Mercedes atrasou-se ligeiramente face à Aston Martin, e libertou Hamilton quando Alonso já estava a chegar à posição do britânico, numa possível manobra perigosa que os comissários investigam.
Russell ainda voltou à pista, mas acabaria por desistir a 15 voltas do final, com um problema de sobreaquecimento no seu monolugar.
Na volta 41, Hamilton parou novamente para trocar pneus duros por médios.
Alonso parou na 42, montando duros novamente, seguido de Verstappen, que montou médios.
O holandês regressou à pista com 4,6 segundos de vantagem sobre o piloto espanhol, mesmo sem precisar de forçar o ritmo.
Atrás dele, a luta manteve-se intensa até final, até porque Alonso sofria com o aquecimento dos travões traseiros.
Ainda assim, Hamilton não conseguiu chegar a menos de dois segundos do espanhol.
"Foi uma corrida muito exigente. Foram 70 voltas [ao ritmo] de qualificação", comentou o antigo bicampeão no final da prova.
Lewis Hamilton também ficou satisfeito com as evoluções da Mercedes, que lhe permitiram desafiar o Aston Martin de Alonso.
Além disso, superou claramente os dois Ferrari, com Charles Lecler a terminar no quarto lugar e Carlos Sainz Jr, imediatamente a seguir.
"É uma honra estar na luta com dois campeões mundiais. Ainda perdemos nas curvas lentas. Precisamos de mais ‘downforce’ e eficiência. Mas estamos a ir na direção certa", frisou Hamilton.
Com os resultados do Canadá, Max Verstappen chegou aos 195 pontos no campeonato.
São mais 69 pontos do que o colega de equipa Sergio Pérez, que foi sexto e somou o ponto extra pela volta mais rápida da corrida.
Fernando Alonso é o terceiro, agora com 117 pontos, mais 15 do que Lewis Hamilton.
Entre os construtores, a Red Bull tem já 321 pontos, contra os 167 da Mercedes e os 154 da Aston Martin, com a Ferrari classificada em quarto, com 122.
A próxima prova do Mundial de Fórmula 1 será o GP da Áustria, de 30 de Junho a 2 de Julho, e que terá uma das seis corridas sprint da temporada.
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