Miguel Oliveira terminou este domingo o Grande Prémio da Argentina em MotoGP na 13.ª posição com a sua KTM, no dia em que Aleix Espargaró deu a primeira vitória à Aprilia nesta categoria.
O piloto espanhol, que já tinha conquistado a pole position, concluiu as 23 voltas ao traçado de Termas de Rio Hondo em 41.36,198 minutos.
O compatriota Jorge Martin, pela Ducati, ficou no segundo lugar, a 0,807 segundos, seguido do espanhol Alex Rins, da Suzuki, em terceiro, a 1,330 segundos.
Miguel Oliveira, que tinha arrancado da 17.ª posição na grelha de partida, concluiu a prova no 13.º posto, a 14,456 segundos do vencedor.
Com este primeiro triunfo em MotoGP, o mais velho dos irmãos Espargaró subiu à liderança do campeonato, com 45 pontos, enquanto Miguel Oliveira, que soma 28 pontos, está na sétima posição.
"O calor" e a falta de "aderência" da sua KTM ao longo desta terceira corrida do Mundial de MotoGP foram as razões apontadas por Miguel Oliveira.
"Não estou satisfeito com o resultado mas, considerando as condições, consegui o melhor que podia", explicou o piloto de Almada na conferência de imprensa virtual. "Estava muito calor e era difícil ter aderência".
Apesar do bom warm up que fez, "senti-me tão forte e competitivo que não esperava que a corrida fosse tão dura".
E, a determinada altura da prova, sentiu que "o risco era demasiado alto para conseguir ganhar uma posição", ressalvando, no entanto, que a equipa está "motivada para fazer melhor".
Confiante é o espírito de Miguel Oliveira ao fazer o ponto de situação das conversações com a KTM para a renovação de contrato.
"O meu objetivo é fazer o melhor que posso neste projecto. Sinto que ainda posso dar-lhe muito e que a KTM sente o mesmo em relação a mim", explicou o piloto luso.
"Não há razão para não continuar se ambas as partes têm o mesmo objectivo. Vamos esperar e ver. Mas sim, estou confiante", garantiu.
O GP da Argentina ficou marcado pelas dificuldades logísticas, que obrigou a organização do Mundial a condensar toda a acção em apenas dois dias, uma opção que Miguel Oliveira não gostaria de repetir no futuro.
"Em primeiro, foi uma hora de treinos livres, o que é muito, mas depois não houve tempo para os mecânicos trabalharem e podermos analisar os dados. Se tivermos de o fazer em dois, fazemos, mas podendo, prefiro os três dias", concluiu.
O Mundial de MotoGP prossegue no fim-de-semana de 9 a 11 de Abril, nos Estados Unidos, com o Grande Prémio das Américas em Austin, no Texas, quarta prova da competição.
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