Ao fim de 14 anos de investigação, Nikolaus Otto logrou criar o motor de combustão interna, que ainda hoje faz mover o mundo. Otto descobriu a forma de gerir a mistura num cilindro para permitir que a combustão se efectuasse de forma progressiva e não explosiva.
Foi a estratificação, definida por Nikolaus Otto, e o resultado garantiu uma combustão capaz de mover o cilindro sem a explosão que o destruía.
Este motor utilizava quatro ciclos, hoje referido como ciclo de Otto, e foi uma alternativa aos trabalhos desenvolvidos por Franz Rings e Herman Schumm, que trabalharam com Gottlieb Daimler.
Foi o primeiro motor de combustão interna a ter sucesso comercial, apesar da ideia original ter surgido em 1838 com uma patente de William Barnett.
Até ao motor de Nikolaus Otto nunca tinha sido possível ir além de 3 hp de potência e depois foi fácil chegar aos 1.000 hp, tanto mais que o princípio da combustão interna permitia utilizar um sem fim de combustíveis diferentes.