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BYD Atto 2 aberto às encomendas… e já o levámos para a estrada

12.51h
 
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É mais um "ataque" ambicioso ao mercado B-SUV: o compacto BYD Atto 2 aponta a uma utilização sobretudo urbana mas com ambições mais premium por um preço competitivo face à concorrência mais directa.

Será o crossover eléctrico mais acessível na Europa, afirma a marca chinesa, realçado pelos acabamentos mais próprios de modelos de segmentos superiores, a que se somam tecnologias evoluídas no apoio à condução.

Como cartão de visita, nada melhor do que as cinco estrelas dadas pelo Green NCAP pela eficiência energética, com uma pontuação global de 96%, pelos 164 quilómetros em auto-estrada e 300 quilómetros em combinado.

Estética consensual

Apontado a uma condução mais urbana do que estradista, como limitam os seus 310 quilómetros de autonomia, o BYD Atto 2 revela à frente nítidas semelhanças com o "irmão" Atto 3 enquanto atrás compara com o Dolphin.

As linhas exteriores, marcadas pelos faróis full LED sobre a grelha fechada, são harmoniosas quanto bastem mas não se espere que leve os passantes a virarem-se para trás ao vê-lo passar.

Os 4,31 metros que mede de comprimento, por 1,83 de largura e 1,68 de altura, são reforçados pelos 2,62 metros a separar os eixos, assegurando uma boa habitabilidade, enquanto a bagageira chega aos 400 litros.

Quase premium

Se por fora não se distingue pela originalidade, o habitáculo é muito mais convincente: bem desenhado e melhor montado com materiais de boa qualidade, quase parece um crossover eléctrico ao nível dum premium.

Os bancos dianteiros são electricamente ajustáveis, com a versão mais equipada a dispor ainda de bancos e volante aquecidos.

O posto de condução é dominado pela instrumentação de 8,8 polegadas, alinhado com o ecrã multimédia rotativo de 12,8 na variante Boost ensaiada pelo Aquela Máquina; na versão Active é apenas de 10,1 polegadas.

Se o painel de instrumentos tem uma personalização algo básica, o mesmo já não acontece com o sistema de infoentretenimento, bem mais evoluído e conectável a Android Auto e Apple CarPlay sem fios.

O acesso às informações desejadas é facilitado em parte graças aos atalhos muito práticos, para evitar que o condutor tire os olhos da estrada… mas, mesmo assim, aconselha-se a parametrização com o carro parado.

Exemplar é a possibilidade de ajustar a climatização ao deslizar o ecrã na vertical para a temperatura e na horizontal para o nível de potência do ventilador, quase fazendo esquecer a ausência de botões dedicados.

E pode ainda contar-se com o sistema de controlo vocal, activado através da frase Olá BYD para aceder a essas funções-chave, ou até mesmo abrir os vidros.

Mantêm-se teclas "atalhantes" na consola central, à volta do selector de marchas – modos de condução e de regeneração, climatização e volume do sistema áudio –, sem esquecer os botões físicos no volante.

Autonomia curta

"Escondido" sob a estrutura do BYD Atto 2 está um propulsor a passar 130 kW (177 cv) e 290 Nm às rodas dianteiras, capaz de levá-lo em 7,9 segundos dos zero aos 100 km/hora para uns máximos 160 km/hora.

A alimentá-lo está uma bateria LFP com 45,1 kWh brutos para uma autonomia até 312 quilómetros, face a um consumo combinado de 16 kWh, quase confirmando o uso privilegiado do crossover em ambiente urbano.

"Escapadelas" para fora da cidade são sempre possíveis, é certo, mas não será fácil devido às necessárias recargas a cada 200 quilómetros, demorando 37 minutos a fazê-lo de dez a 80% a uns máximos 65 kW em DC.

Face àqueles números, é difícil vê-lo como o carro principal da família para longas viagens; uma pena já que, para além da boa posição de condução, é o conforto a dominar contra o dinamismo.

Dinâmico só em Sport

Não se depreenda que o Atto 2 seja lento porque é suficientemente desenvolto no meio do trânsito citadino, com os modos de condução Eco, Normal, Snow e Sport a permitirem adaptar um pouco a sua "personalidade".

Só mesmo o último modo é que faz a diferença, com uma resposta mais viva nas acelerações, que se evita nos congestionamentos para não esgotar a capacidade da bateria em vão.

O nível de regeneração de energia é controlada em dois níveis mas é uma pena, no entanto, que não tenha um modo de condução One Pedal para facilitar a condução urbana.

A suspensão beneficia duma configuração apontada ao condutor europeu: suficientemente firme para manter estável o carro a curvar, pelo menos às velocidades próprias da cidade, sem interferir com o conforto a bordo.

É quando se leva o Atto 2 para as vias rápidas em redor de Lisboa que se percebem limitações nessas características, logo perceptível no isolamento acústico: aos 100 km/hora percebe-se o vento a "soprar" pelas janelas.

Também não é um apaixonado por curvas mais fechadas a velocidades mais altas, logo reflectida numa tendência para a subviragem, sofrendo quem vai atrás com os balanços numa condução mais activa.

A falha pode ser atribuída, em parte aos pneus de baixa resistência ao rolamento, dificultando a tracção quando se acelera com violência, obrigando a moderar a força no pedal para evitar desconfortos a bordo.

Mesmo assim, uma completa gama de sistemas de assistência ao condutor ajudam a prevenir e a controlar o carro em situações mais adversas.

Preço é o trunfo

O Atto 2 é actualmente um dos produtos mais fortes da BYD para as estradas nacionais, pelo espaço e pelo conforto, sem esquecer as tecnologias evoluídas de que dispõe.

De lamentar apenas a sua autonomia fora da cidade, e a velocidade de carregamento relativamente básica da bateria face aos rivais mais directos.

Essa questão deverá ficar resolvida até ao final do ano quando chegar uma versão com uma bateria de maior capacidade para ultrapassar os 400 quilómetros entre recargas.

O crossover está já aberto às encomendas a partir de 31.490 euros no acabamento Active (29.990 euros em campanha até ao final de Março), subindo aos 32.990 euros na variante Boost ensaiada.

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