Fomos conhecer o novo Mercedes-AMG CLS 53 de 435 cv

As propostas da AMG começam a parecer um jogo de números. Há o 63, o 43 ou o majestoso 65, mas atenção: não podemos esquecer o novo 53, que tem tudo para dar que falar...

Esta proposta vai dilatar a oferta da nova geração Mercedes CLS que está a chegar ao mercado. Para já, com propostas de seis cilindros em linha com 3.0 litros de cilindrada, todos têm tracção total permanente. Em Junho, irá surgir o 350d e o 300d de tracção traseira.

O NOVO CLS 53 AMG chegará em Agosto com um motor 3.0 litros a gasolina com uma transmissão automática AMG Speedshift 9G. Entre o motor e a transmissão surge o conjunto motor de arranque/alternador EQ Boost, alimentado por 48V, que oferece 22 cv suplementares, reduzindo o "tempo de resposta" do turbo convencional e alimentando o sistema "start & stop". O motor debita 435 cv e garante 520 Nm de binário.

A aposta neste motor tem tudo a ver com o posicionamento estratégico de cada "Classe" no catálogo da Mercedes. A Mercedes irá apresentar o novo AMG GT4 de quatro portas no Salão de Genebra. Esse modelo vai contar com o motor AMG 63 e não fazia sentido ter a concorrência interna do CLS-AMG. Por isso, a potência do CLS-AMG fica balizada pelo AMG 53.

Este pode não ser o mais agressivo dos AMG e alguns vão lamentar a ausência do motor V8, mas em termos tecnológicos este CLS AMG está perfeitamente ao nível da tradição. É capaz de chegar aos 100 km/h em 4,5 segundos e só não ultrapassa os 250 km/h porque está limitado a essa velocidade. Ao nível do chassis, tem regulações de suspensão, altura ao solo e camber específicos.

Estas são as boas noticias. Mas o mais potente dos CLS também é o mais guloso em termos de consumo anunciado (8,7 litros/100 km) e as emissões são as mais elevadas (200 g CO2/km), e isso não vai deixar de se reflectir num preço que a Mercedes ainda não divulgou.