Guiámos o Mercedes Classe E SW....

A nova geração Classe E da Mercedes marca um passo em frente ao nível da tecnologia associada ao automóvel. Foi assim com a versão de três volumes e quatro portas, e continua a ser assim com a "carrinha" que está a chegar ao mercado nacional.

DESIGN. No campo da imagem é evidente a proximidade das opções entre a berlina de três volumes e quatro portas e a carrinha. Não poderia ser de outra forma. Por um lado, temos a imagem sobriamente elegante assumida pelos designers da marca alemã, que aliaram a tradição à modernidade das formas, e por outro a resposta às exigências da modernidade da vida moderna. O equilíbrio foi atingido e merece aplausos...

A Mercedes não correu grandes riscos ao nível da forma, que conjuga a modernidade das linhas com a sobriedade da imagem Mercedes e nem sequer arriscou nas dimensões. A carrinha tem uma volumetria semelhante à do quatro portas. Mas as grandes novidades surgem num habitáculo modular, o que faz toda a diferença ao nível da polivalência.


HABITÁCULO. O espaço e o conforto são inquestionáveis num habitáculo que pode ser tanto ou mais luxuoso e requintado, quanto o cliente estiver disposto a pagar. É sempre assim na marca de Estugarda, mas também nos seus concorrentes germânicos.

O design interior é mais fluido. O tablier, menos volumoso, e a imagem têm tudo a ver com a revolução de formas iniciada com o Classe S. Nada disto é uma novidade, mas a diferença passa pelo espaço proposto num habitáculo modular. A bagageira oferece 640 litros de volume, mas pode chegar aos 1 820 com os bancos traseiros rebatidos. Mas, para além da frieza dos números, o rebatimento assimétrico dos baços traseiros e do banco dianteiro do lado direito, permite inúmeras configurações, que permitem transportar volumes de importantes dimensões.

OFERTA. Na fase de lançamento só vão estar disponíveis duas opções: E 200 com um motor de quatro cilindros a gasolina com 184 cv de potência (desde 61 300 €) e o 220 d com o novo bloco de quatro cilindros diesel, que garante 194 cv (a partir de 61 200 €). Lá mais para o final do ano vai surgir a opção E 200d com 150 cv de potência. Todas as versões vão contar com a caixa automática 9G-TRONIC de nove velocidades. Em 2017 a gama será dilatada com o lançamento do 350d com um bloco diesel de seis cilindros.

AO VOLANTE. Guiámos o E220d e gostámos. É certo que este motor turbodiesel de 2.0 litros de cilindrada garante uma boa agilidade. Os 194 cv são bem aproveitados pela caixa automática 9 G-TRONIC, que responde com grande elasticidade quando é necessário acelerar ou manter um ritmo vivo em estradas sinuosas. Não é um desportivo, mas é uma proposta honesta para uma carrinha familiar onde o conforto faz parte do equipamento de série.

OPCIONAIS. Os sistemas de segurança activa – que passam pelos alertas de ângulo morto de visão, ultrapassagem da faixa de rodagem, cruise control activo, travagem de emergência e tantos outros – propostos em opção podem funcionar em conjunto e abrem as portas à condução autónoma. Mas, mesmo nos modelos que tenham todo o equipamento, o sistema alerta o condutor para manter as mãos no volante ao fim de alguns segundos.

Mais para o final do ano vai surgir a opção E 200d com 150 cv de potência, uma proposta à medida de quem abdica das performances em favor do preço base, mesmo que este ainda não seja conhecido. Em 2017 a gama será dilatada com o lançamento do 350d com um bloco diesel de seis cilindros.

FICHA TÉCNICA

Motor 220d
Cilindrada 1 950 cc
Potência máxima 194 cv/3 800 rpm
Binário máximo 400 Nm/1 600-2 800 rpm
Velocidade máxima        235 km/h
0 a 100 Km/h 7,7 s
Consumo médio 4,3 litros/100 km
Emissões de CO2 112 g/km
Preço desde 61 200 €

+ FAMILIAR. À medida da família, garante conforto, espaço e tecnologias que potenciam a segurança.
- OPCIONAIS. A história é conhecida: são mais do que muitos e custam sempre bastante dinheiro.