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Já guiámos o Mazda MX-5 RF

16:01 - 17-01-2017
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Já guiámos o Mazda MX-5 RF
"AQUELA MÁQUINA" está em Barcelona para conhecer o novo Mazda MX-5 RF (Retractable Fastback), que está prestes a surgir no mercado nacional. Mais do que um novo modelo, é uma alternativa ao spider que faz as delícias de quem gosta de guiar a céu aberto mas aprecia a protecção de uma capota - que tem elementos em plástico reforçado e reforços em aço, sendo que a zona central é em alumínio - nos dias mais frios ou chuvosos. Em alguns modelos das gerações anteriores a Mazda chegou a propor um "hard top" em opção, mas agora avançou com uma proposta mais funcional, com uma carroçaria ao estilo "Targa" onde a capota é movida por motores eléctricos que permitem a abertura ou fecho em 13 segundos, a velocidades até aos 10 km/h. A diferença de preço entre as duas propostas com níveis de equipamento equivalente ronda os 2.500 euros.

Já guiámos o Mazda MX-5 RF


DESIGN. Em termos de imagem ou de dimensões não há alterações sensíveis face às propostas que estão no mercado com a capota de lona, para além da capota original formada por três elementos distintos, embora o RF seja ligeiramente (5 mm) mais alto.

O tejadilho e o óculo traseiro articulam-se para se poderem esconder na parte posterior. A adopção desta solução, os motores que movem o tejadilho e os sistemas electrónicos que o gerem implicam um acréscimo de 45 kg, que acabam por não ser sensíveis num modelo que à partida já oferecia uma interessante relação peso/potência.

HABITÁCULO. Tal como acontece com a carroçaria, para o bem e para o mal não há alterações no habitáculo. Isto que dizer que a nova proposta mantém o carácter desportivo de um habitáculo para duas pessoas onde tudo foi pensado para sublinhar o prazer da condução, o que não invalida o espaço reduzido, sobretudo no que diz respeito à dotação de porta-objectos tão simples como um local para colocar o telemóvel. Não deixa de ser interessante destacar que o volume da bagageira não sofreu alterações de volume (130 litros) face à versão com capota de lona, o que merece aplausos, apesar de o espaço ser apenas o possível para a bagagem de um fim-de-semana.

MOTORES. Também a este nível o RF decalca a proposta do roadster, o mesmo é dizer que estão disponíveis os blocos 1.5 e 2.0 Skyactiv-G com 131 e 160 cv, respectivamente. O motor 2.0 litros é claramente o mais apetecível, até porque pela primeira vez e só no nível de equipamento mais alto, estará disponível uma caixa automática, mas tal como acontece nas propostas com capota de lona, cerca de 11 mil euros de diferença face ao 1.5 obrigam a fazer contas e é por isto que o motor menos potente é o mais popular no nosso país. Com o nível de equipamento Navi, o MX-5 RF 1.5 Skyactiv-G custa 30.640 euros, enquanto o 2.0 chega aos 41.990 euros…

AO VOLANTE.
Em termos de chassis as diferenças entre o roadster e o RF passam pela diferença nas regulações exigida pela necessidade de absorver os 45 kg de peso desta versão. Os amortecedores, barra estabilizadora dianteira e as molas traseiras foram revistas, o mesmo acontecendo como os apoios dos braços da suspensão. Pode dizer-se que estamos a falar de detalhes que acabam por não ser sensíveis num modelo que mantém todas as características dinâmicas que fazem parte do seu historial. A suspensão é seca, mas isso apenas contribui para melhorar a estabilidade direccional, sobretudo em zonas sinuosas com constantes alterações no eixo de apoio. A direcção directa vinca o carácter desportivo de um modelo que é capaz de desafiar o condutor. É este o grande trunfo dos MX-5, compactos nas dimensões, mas grandes no prazer da condução.


Ficha técnica


Motor 1.5 2.0
Cilindrada (cc) 1 496 1998
Potência máxima (cv/rpm) 131 /7 000 160/6 000
Binário máximo (Nm/rpm) 150/4 800 200/ 4 600
Velocidade máxima (km/h) 203 215
0 a 100 km/h (s) 8,6 7,5
Consumo médio (l/100 km) 6,1 6,6
Emissões CO2 (g/km) 142 154
Preço desde (€) 30 240 41 990

+ CARÁCTER. Este é um desportivo à medida de quem tem o prazer de condução e gosta de guiar a céu aberto, ou protegido por uma capota em plástico reforçado e com a zona central em alumínio. 
- PORTA-OBJECTOS. Se o volume da bagageira é o possível, já a ausência de porta-objectos no habitáculo é uma lacuna gritante.
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