A marca de Hiroshima, no Japão, continua apostada na inovação e na resposta às novas tendências do mercado. Por isso, em tempo de mudança, passou a oferecer motorizações a gasolina em toda a gama disponível no mercado nacional. A electrificação vem a seguir...
DESIGN. Em termos de imagem, só os mais atentos vão conseguir distinguir o novo CX-3 do "velho" CX-3. É certo que há diferenças na grelha dianteira, algumas alterações na forma das tomadas de ar e no base do spoiler. Na traseira temos uma pequena mudança nos grupos ópticos.
No interior também pouco mudou. É certo que há uma evolução em detalhes como os estofos e novas cores dos forros. Há um novo apoio de braços na consola central, que foi reformulada para integrar o travão de mão eléctrico e receber uma caixa porta-objectos.
MOTORES. A oferta passa por um bloco de 2.0 litros a gasolina com 121 cv (ganhou 1 cv, dizem eles). A opção diesel deixou de ter por base o bloco de1.5 litros, para apostar no moderno 1.8 Skyativ D, com 115 cv de potência.
AO VOLANTE. As alterações no chassis passaram pela evolução da suspensão e da direcção, e é evidente uma melhoria no campo da eficácia em termos dinâmicos e no conforto. Mesmo nas estradas secundárias, estreitas e com curvas encadeadas, não é evidente o adornamento da carroçaria, que geralmente conduz a uma tendência sobreviradora (escorregamento do eixo dianteiro) na abordagem das curvas. A suspensão absorve bem as irregularidades do piso degradado e a insonorização é outra mais-valia para o conforto, tanto na opção diesel como na gasolina.
Não guiámos com a caixa automática, mas gostámos do desempenho da caixa manual de seis velocidades. É certo que a sexta favorece o consumo e é algo anémica a baixo regime, e isso é bem evidente na proposta a gasolina, que obriga a alguma mão-de-obra para manter regimes elevados.
Gostámos do desempenho da opção a gasolina em estradas rápidas, onde está mais à vontade, mas o motor é apenas honesto a baixo regime, apesar de tudo mudar de figura a partir das 2.000 rpm.
O diesel garante uma maior desenvoltura. Mais do que os seis cavalos de potência, há mais dinamismo nos regimes inferiores, porque o binário máximo está disponível logo às 1.600 rpm e mantém-se estável (potenciando a elasticidade) até às 2.600 rpm.
Quando chega a hora de fazer as contas, é importante pensar que os preços das duas propostas vai desde os 29.358 aos 30.163 € nas versões 2.0 de 121 cv a gasolina, e dos 27.032 aos 48.342 € da proposta diesel com 1.8 litros e 115 cv.
Em termos de consumos, as duas motorizações equivalem-se. Mudaram-se as normas, mas continua a ser sobre-humano pensar em igualar os valores reivindicados pelos construtores. Nós, com uma condução normal, registámos médias de 7,8 litros/100 km, com o motor a gasolina, e 7,6 litros/100 km com o diesel.
PREÇOS
2.0 a gasolina (121 cv): de 29.358 € a 30.163 €
1.8 diesel (118 cv): de 27.032 € a 48.342 €