Mercedes CLA: já guiámos o novo coupé da marca de Estugarda

O ritmo da Mercedes na apresentação de novos modelos é imparável. Estamos na fase das propostas na base da oferta e, depois do Classe A de cinco portas, foi mostrado o sedan de três volumes e quatro portas que chega em Janeiro de 2020. O novo CLA está a chegar ao mercado com propostas que vão ser declinadas numa carrinha, e versões desportivas que começam com o CLA 35 AMG.

DESIGN. A imagem foi sempre o trunfo do CLA. Foi assim em 2013 com a primeira versão, que foi renovada em 2016 e está na origem do novo coupé, que é mais volumoso e mais elegante. A imagem é marcada por um novo capot e um spoiler com grandes tomadas de ar. A traseira foi renovada e os grupos ópticos ajudam a fazer a diferença.

A carroçaria é mais comprida (+48 mm), mais larga (+53 mm) e mais baixa (-2 mm) e cresceu 30 mm na distância entre-eixos, a medida que define o espaço interior.

HABITÁCULO. Tem tudo a ver com o Classe A que está no mercado. As diferenças passam pela habitabilidade, que volta a merecer aplausos à frente, mas é apenas honesta na traseira, apesar da distância entre-eixos ter crescido 30 mm.

O ecrã central é o interface para gerir modos de condução, a navegação e, com o sistema MBUX (opcional), oferece um comando por voz acessível com a chamada "Hey Mercedes", mas também tem novas potencialidades graças a um comando gestual.

MOTORES. Na fase de lançamento, a oferta é modesta ao nível da potência e performances, seja no campo dos diesel (onde a Mercedes reafirma a aposta), seja no universo dos gasolina. As mais interessantes para o mercado nacional passam pelos motores realizados com base nas parcerias entre a Mercedes e a Renault. Por um lado, temos o diesel 180d de 116 cv (desde 40 100 €) e, por outro, o gasolina de 1 332 cc com 136 cv na opção de caixa manual e 132 cv na proposta de caixa automática. O CLA 250 com o motor 2.0 litros a gasolina é, para já, a opção mais desportiva numa gama que irá crescer rapidamente nos próximos meses.

As vias mais largas, o centro de gravidade mais baixo e a alteração da suspensão, sobretudo ao nível do sistema multilink traseiro, ajudam a potenciar a eficácia dinâmica, com destaque na estabilidade direccional.

Tudo isto é bom para os condutores mais dinâmicos, mas também temos de elogiar o compromisso entre o dinamismo e o conforto exigível a um coupé que também é um familiar.