15 carros que celebram 50 anos em 2019 – lembra-se deles?...

DATSUN 240 Z. O coupé é um dos grandes exemplos dos modelos desportivos "à americana", com um longo capot anterior sob o qual surgia um motor de seis cilindrodos com 2,4 litros de cilindrada e 130 cv. Fez história em Portugal no campo dos ralis e nas provas de velocidade. Foi o primeiro modelo da "família Z" que sobreviveu até hoje, com propostas como o 370 Z que ainda marca o caracter desportivo no catálogo da Nissan.

AUDI 100 COUPÉ. Depois do sucesso do Audi 100, a marca de Ingolstadt apresentou no Salão Automóvel de Frankfurt de 1969 uma versão coupé: o 100 Coupé S com um motor de 115 cv. Esteve em produção até 1976.

VOLKSWAGEM 181. Em 1955 começou por ser realizado para o exército da República Federal da Alemanha. Construído com base na mecânica do "Carocha", teve uma vida curta ao serviço das forças armadas porque não tinha qualquer opção 4x4. A marca de Wolfsburg manteve a sua produção para o mercado civil – chamou-lhe Kubel – e chegou a ser vendido nos EUA, onde lhe chamavam "The Thing" (a coisa).

ALFA ROMEO GIULIA COUPÉ GT JUNIOR ZAGATO. O nome é maior do que este coupé compacto com 3,9 metros de comprimento, desenhado pela Zagato. Ficou conhecido como "Junior Zagato" e, se no início contava com um motor 1.3 de 89 cv, em 1972 recebeu um bloco de 1,6 litros de 109 cv. Foi produzido até 1975 mas sempre numa escala muito reduzida.

AUTOBIANCHI A112. Imaginado por Dante Giacosa (o pai do primeiro Fiat 500) para concorrer com o Mini, foi produzido ao longo de 17 anos. Compacto nos seus 3,23 metros, tinha espaço para quatro lugares. Começou por contar com um motor 1.0 de quatro cilindros com 44 cv, mas em 1971 já garantia 58 cv. Teve versões desportivas "apimentadas" pela Abarth.

FIAT 128. Chegou a ser muito popular em Portugal e, na época, inovou com a sua arquitectura de motor anterior transversal e uma suspensão por rodas independentes, soluções que vieram a marcar o futuro dos automóveis compactos. Foi produzido até 1983, mas na ex-Jugoslavia sobreviveu até 2008.

FIAT 130. Poucos se recordam dos tempos em que a Fiat produzia grandes berlinas de luxo. Em 1969 surgiu o imponente 130, com um estilo marcadamente americano. Contava com um motor de seis cilindros com 2,9 litros de cilindrada, que debitava 140 cv de potência. Manteve-se no catálogo até 1976, mas só terão sido produzidas 15 mil unidades.

FORD CAPRI. A Ford Europe apostou no desenvolvimento de um desportivo "acessível" capaz de garantir no lado de cá do Atlântico o sucesso que o Mustang conseguiu nos EUA. O longo capot anterior marcou a imagem de um coupé que chegou a ter algum sucesso, com uma gama que ia de um "pacato" motor 1.3 de 50 cv até um musculado seis cilindros de 2,6 litros de cilindrada e 150 cv que chegou mais tarde.

MERCEDES W114 COUPÉ. Apresentado no final de 1968, chegou ao mercado no início de 1969 e impressionou com a sua altura reduzida, pela ausência do pilar central e uma volumosa bagageira. O 250 CE, com um motor de 150 cv, deu lugar ao 280 CE de 185 cv num coupé que foi produzido até 1972.

OPEL DIPLOMAT B. Enorme nos seus 4,92 metros, foi o último Opel a utilizar um motor de oito cilindros. O Diplomat B fazia parte de um trio em conjunto com o Kapital e o Admiral, veículos com um estilo claramente americano. Para além do motor 5.4 V8, contava ainda com uma versão com um seis cilindros com 2,8 litros de cilindrada, propostas pouco adequadas à crise petrolífera que abalou a Europa no início dos anos 70. Em 1973 ainda contou com uma proposta alongada com 5,07 metros, mas em 1877 a produção foi descontinuada.

PEUGEOT 304. Poucos dirão que este Peugeot foi desenhado pela Pininfarina. Com uma imagem próxima do 504, contou com propostas para todos os gostos: berlina, cabrio, carrinha, break e versões comerciais. Esteve em produção até 1980 e terão sido vendidos mais de um milhão de unidades.

PEUGEOT 504 COUPÉ. A imagem e o carácter desportivo deste coupé não passou despercebido. Realizado com base no 504, lançado em 1968, também teve uma variante cabriolet e chegou a marcar presença no Campeonato do Mundo de Ralis. O 504 Coupé foi a fonte de inspiração para o Concept e-Legend, apresentado pela marca francesa no ano passado.

PORSCHE 914 e 917. Este ano, a Porsche celebra dois aniversários. Por um lado, o 917, um protótipo destinado à competição que fez história nas provas de resistência, especialmente nas 24 Horas de Le Mans onde venceu em 1970 e 1971. Por outro, temos o 914, um roadster que começou por surgir de uma parceria com a VW mas não agradou aos mais puristas. Terão sido vendidas 100 mil unidades, mas nunca foi um "bem-amado".

FERRARI 365 GTB/4 DAYTONA. "Daytona" não é nome, mas uma alcunha que associou o 365 GTB/4 às vitórias da Ferrari nas 24 Horas de Daytona onde a Scuderia monopolizou o pódio. Foi visto como a resposta de Enzo Ferrari ao Lamborghini Miura, mas o Comendador manteve a arquitectura tradicional com o motor V12 de 352 cv, montado em posição dianteira, em contraste com o motor central do coupé de Sant’Agata Bolognese.

RENAULT 12. Pode não ser um exemplo de beleza, mas foi um dos modelos com maior sucesso na história da Renault. Foi produzido em França entre 1969 e 1980, mas sobreviveu noutras latitudes e, no total, devem ter sido construídos 4,2 milhões de unidades.