"Todos os Ferrari previstos para venda em 2018 estão vendidos", afirmou Sergio Marchionne, o presidente da marca de Modena, que alertou que o caderno de encomendas para os modelos de 2019 também já é muito preenchido, tanto mais que os pedidos que não foram confirmados para os próximos meses, transitam para o ano seguinte.
"Ainda estão disponíveis alguns GTC Lusso (o familiar da Ferrari com de quatro rodas motrizes), mas para os restantes modelos será necessário esperar pela produção de 2019", acrescentou o italiano durante a conferência de imprensa para apresentar os resultados financeiros do primeiro trimestre.
Os números indicam um crescimento de 6,25 por cento com 2.128 modelos entregues a clientes. Os ganhos aumentaram 1,3 por cento, atingindo os 831 milhões de euros. Curiosamente as vendas de modelos com motores de 12 cilindros tenha sido superior aos V8.
No último ano a Ferrari produziu 8.398 veículos, mas Sergio Marchionne já admitiu que não pretende dilatar muito mais o volume e ultrapassar as 10 mil unidades, para preservar o carácter exclusivo da marca e manter o "status quo" das restrições às emissões de poluentes, inerente a um crescimento da produção.
Mesmo assim a Ferrari está a desenvolver um modelo híbrido para poder estar confortável face ao endurecimento das restrições no campo das emissões e continua a falar-se num hipotético crossover, mas qualquer detalhe só deverá ser conhecido em Setembro, durante a apresentação do plano estratégico para os próximos cinco anos.