A notícia foi avançada esta segunda-feira pela L’Automobile Magazine após entrevista a Luca De Meo. O Renault Twingo não terá mais descendentes, sendo a actual geração a última do citadino lançado em 1992.
Um olhar mais atento à apresentação virtual do Renaulution, o plano estratégico da Renault até 2025, já tinha levantado alguns rumores.
Na intervenção do patrão do grupo francês, foram anunciados cerca 20 modelos para todos os segmentos, a serem lançados nos próximos quatro anos.
Quem primou pela ausência foi o Renault Twingo, que agora foi confirmado pelo próprio Luca De Meo de que não deixará descendência.
Proposto ainda na versão a gasolina SCe de 65 cv, a variante Z.E. surgiu como a possibilidade de ter um citadino eléctrico mais barato do que os seus concorrentes.
Contudo, a revelação do protótipo do Renault 5 electrificado terá sido o canto de cisne para aquele modelo.
A decisão é "estranha", numa altura em que as grandes cidades, cada vez mais complexas e a imporem restrições à circulação automóvel, tornaria o Twingo como uma opção ideal.
Todavia, como explicou Luca De Meo à revista francesa, no contexto actual não é financeiramente viável construir apenas um mini-citadino.
Esse "futuro" pertencerá ao novo Renault 5, numa estratégia da marca para democratizar o uso dos "eléctricos" com um preço a rondar os 20 mil euros para a entrada na gama.
Não será para já que o Twingo irá desaparecer, já que o novo Renault 5 apenas deverá chegar em 2024 ao mercado.
Significa isso que o mini-citadino terá ainda três anos de "vida"na estrada, mantendo-se como o modelo mais acessível da marca.
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