As vendas do Alpine A 110 ultrapassaram as expectativas, o que mostra que a nostalgia continua a ter mercado. As 1.955 unidades da série inicial do novo coupé, inspirado no modelo dos anos 60, esgotaram-se rapidamente, mas a procura não baixou.
A marca do Grupo Renault produz na fábrica francesa de Dieppe entre 15 a 18 unidades diárias do Alpine A110, um número que fica muito aquém da necessidade de resposta para uma carteira de encomendas com 4.700 clientes. Isto equivale a dizer que cada um deles tem pela frente 14 meses de espera, antes de poder desfrutar do coupé equipado com o motor 1.8 turbo de 252 cv, colocado em posição central traseira.
O Alpine A110 pode passar de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e está limitado electronicamente a 250 km/h.
No nosso país, vão estar disponíveis duas versões: Pure e Legend, com diferentes níveis de equipamento e com um preço que irá ficar abaixo dos 66 mil euros cobrados pelas unidades da série inicial. Há várias encomendas e a Renault Portuguesa não quer falar em números…
Para responder à procura, a marca francesa pensa dilatar a capacidade de produção, mas tal não vai acontecer de imediato. A marca está mais preocupada com a qualidade de construção do que com o volume de produção.
Mesmo assim, será natural que venha a ser atingido um volume diário na casa das 20 unidades, o que permitiria garantir uma produção anual de 5.200 mil exemplares, embora a capacidade fabril instalada possa – segundo a marca francesa – chegar às 6.000 unidades. Enquanto isto não acontece, os candidatos à compra do novo Alpine A110 vão ter de continuar à espera…