A Volkswagen anunciou esta semana que faltam 100 semanas para o arranque do seu (ambicioso) plano de produção da gama eléctrica I.D., que terá na berlina I.D. o primeiro modelo a ser comercializado, em finais de 2019.
É um cenário ambicioso e que dá uma imagem de força da Volkswagen. Mas a verdade é que ainda pairam algumas "nuvens negras" sobre a imagem da marca alemã, sobretudo nos Estados Unidos, onde ainda ninguém esqueceu o famoso escândalo do Dieselgate.
E sempre que nos começamos a esquecer do que aconteceu, surge uma notícia para nos recordar. A mais recente é a de que Oliver Schmidt, que liderou o departamento de homologações da marca nos Estados Unidos, entre 2014 e Março de 2015, foi condenado a sete anos de prisão e obrigado a pagar uma multa de 400 mil dólares (o equivalente a 340 mil euros) por culpa do seu envolvimento no Dieselgate.
Recorde-se que além de Oliver Schmidt só outro funcionário da Volkswagen recebeu uma sentença nos Estados Unidos. Trata-se de James Liang, um engenheiro da marca de Wolfsburgo que foi condenado a 40 meses de prisão nos Estados Unidos.
Além de Schmidt, estima-se que outros executivos da marca tenham estado envolvidos neste escândalo, mas todos eles são cidadãos alemães e, por isso, estão fora da alçada da justiça norte-americana. Essa regra não se aplicou a Schmidt porque o próprio viajou com a família para solo americano, mais concretamente para a Flórida, onde iria passar férias.