Quando em Novembro do ano passado a Koenigsegg anunciou que tinha fixado o recorde de velocidade para automóveis de produção nos 447,6 km/h com o Agera RS, toda a gente pensou que era uma questão de tempo até a Bugatti responder a este "ataque" com o Chiron. Afinal a fabricante sueca tinha acabado de destronar o recorde de 431 km/h do Bugatti Veyron Super Sport que datava de 2010. Mas isso não vai acontecer.
Tendo em conta que já passaram dois anos desde que o Bugatti Chiron foi apresentado, no Salão Automóvel de Genebra, não podemos dizer que ficamos espantados com este anúncio, até porque a mais recente variante do Chiron, o Bugatti Divo, sacrifica a velocidade máxima em detrimento dos apoios aerodinâmicos e da velocidade em curva. Contudo, não escondemos que ficámos ligeiramente desiludidos, afinal esta era a "luta" que todos os amantes de automóveis queriam ver.
Ainda assim, importa recordar que chegou a haver um duelo entre estes dois "monstros", o registo dos 0-400-0 km/h. O primeiro a mostrar serviço foi o Bugatti Chiron, com o piloto colombiano Juan Pablo Montoya a fixar o novo recorde para este "exercício" nos 41.96 segundos e 3112 metros. Mas esta marca durou apenas um mês. É que Niklas Lilja conseguiu fazer o mesmo com o Koenigsegg Agera RS em apenas 36.44 segundos e 2441 metros.
Recorde-se que o Bugatti Chiron conta com um motor quad-turbo W16 de 8.0 litros que produz 1500 cv de potência e 1600 Nm de binário máximo. A marca francesa vai produzir um total de 500 exemplares, cada um com um preço base a rondar os 2,5 milhões de euros.