Há vários modelos que foram ou vão ser descontinuados para renovar os catálogos de muitos construtores. Uns vão deixar saudades, outros nem por isso. É sempre assim...
BMW SERIE 6. Apresentado em 1976 e renovado em 2004, o Serie 6 era um veterano da gama da marca de Munique. O modelo vai dar lugar ao futuro Serie 8 coupé, mas a sua referência vai substituir o Serie 5 GT, que passa a chamar-se Serie 6 GT.
CITROËN C3 PICASSO. OS SUV roubaram espaço aos monovolumes e a marca francesa aposta forte no universo dos SUV. O C3 Aircross e o futuro C5 Aircross (já disponível na China) deixam pouco espaço aos C3 Picasso.
CITROËN C5. O topo de gama da Citroën foi partilhado com a DS. Agora, e para não haver nenhum ponto de contacto, a marca abre mão de um dos modelos mais elegantes do seu catálogo.
DODGE VIPER. Depois de cerca de um quarto de século de loucura, o Viper passou à história. Foi visto como um ícone dos desportivos americanos, mas a rentabilidade do projecto nunca foi evidente. Quando o Grupo Fiat assumiu o controlo da Chrysler, Sergio Marchionne fez uma profissão de fé, assumindo a importância deste modelo. Houve uma evolução, apoiada na sombra pela Ferrari, mas a rentabilidade não surgiu e o Viper passou à história.
FORD B-MAX. O SUV compacto da Ford foi mais um dos sacrificados pelo crescimento da procura dos SUV. A sua produção foi descontinuada no Outono de 2017.
MINI PACEMAN. Não é fácil imaginar mais declinações para o Mini. Os designers deram o seu melhor, mas o mercado não respondeu às suas ambições. Depois do Coupé e do Roadster terem sido descontinuados, por falta de procura, a marca do Grupo BMW também abdicou da versão três portas do Paceman.
NISSAN NOTE. O pequeno monovolume da Nissan nunca assumiu o protagonismo nas vendas da marca japonesa na Europa e desapareceu sem honra nem glória...
OPEL MERIVA. A marca de Russelsheim está a viver uma revolução depois de ter sido comprada pelo Grupo PSA (Peugeot/Citroën/DS). A articulação de estratégias é obrigatória para garantir a rentabilidade de uma marca que vive à custa de prejuízos acumulados.
A oferta vai ser radicalmente reformulada e, para já, sabe-se que o Meriva fica pelo caminho. O novo Crossland X será uma alternativa, mas o processo revolucionário está ainda em curso...
SKODA YETI. Em 2009, o Yeti da Skoda afirmou-se no mercado (então) emergente dos SUV com um design original, a meio caminho entre um 4x4 "à antiga" e um familiar moderno, para quem apostava em actividades "outdoor".
Foi, e ainda é, uma proposta interessante, mas o tempo não pára e o novo Karoq condenou a sobrevivência do Yeti.
O Scirocco esteve sempre próximo do Golf, mas as evoluções nunca foram as mesmas e o coupé envelheceu, perdeu apelo e deixou de ser rentável. Não foi uma história de sucesso...
Mas, se a fábrica de Palmela perdeu o Scirocco, ganhou o SUV T-ROC, um projecto muito mais ambicioso e rentável, isto se os sindicalistas afectos à CGTP/PCP não deitarem tudo a perder, como aconteceu com a fábrica que a Opel já teve na Azambuja...