O mercado do Golfo Pérsico é cada vez mais fundamental para as marcas de automóveis, e prova disso é a quantidade de concessionários que têm surgido nesta zona do globo nos últimos tempos. E a McLaren faz parte deste grupo de fabricantes.
A combinação do preto da carroçaria (Satin Black) com os elementos em dourado são o que mais salta à vista. Mas tal como acontecia com o McLaren F1 original, o facto do compartimento do motor contar com elementos em ouro de 24 quilates, e haver uma placa comemorativa no habitáculo que confirma que se trata de um exemplar único, são detalhes que tornam este 720S num dos McLarens mais especiais de sempre.
Mas há mais. O cliente que fez este pedido especial à McLaren também encomendou vários elementos em fibra de carbono. Falamos do spoiler dianteiro, do painel do tejadilho, da moldura dos grupos ópticos dianteiros, da cobertura do motor, dos espelhos retrovisores laterais e do difusor traseiro.
E para se perceber a complexidade do processo de criação desta asa traseira, basta dizer que demorou 30 horas a ficar acabada, sendo que todo o projecto obrigou a mais de 120 horas de trabalho.
É escusado dizer que este exterior é mais do que especial. Mas o mesmo não se pode dizer do motor, que continua a ser o bloco V8 biturbo de 4.0 litros e 720 cv que equipa o 720S "convencional". E com isto não estamos a dizer que não é suficiente, muito pelo contrário, já que consegue levar este McLaren dos 0 aos 200 km/h em 7,8 segundos e consegue atingir os 341 km/h de velocidade máxima.