É daquelas pessoas que vê no DeLorean DMC-12 o desportivo que todos querem ter desde que foi a "estrela" principal na trilogia Regresso ao Futuro?
Pois, ao que parece, uma nova versão poderá estar próxima de regressar à estrada, isto se se confirmar o comunicado que a DeLorean Motor Company avançou esta semana na sua página da internet. E já há data para o lançamento: 2021!
A decisão acontece depois de uma acção judicial movida nos Estados Unidos pela SEMA – associação de equipamento especiais, que organiza em Las Vegas o salão automóvel homónimo – contra a NHTSA, responsável pelos padrões de segurança dos automóveis fabricados no país.
Objectivo do processo? Obrigar a NHTSA a implementar a lei dos fabricantes de baixo volume, aprovada em 2015, e que permite aos pequenos construtores automóveis fabricarem menos de 325 carros por ano.
Certo é que a DeLorean tem, desde 2017, planos para uma nova geração do desportivo projectado por Giorgetto Giugiaro, e 2021 parece ser a data em que poderá entrar em produção.
Só se espera que a actualização do DeLoren DMC-12 ultrapasse as condicionantes da versão que todos conhecemos. É que a mecânica não correspondia em nada à beleza do carro!
O V6 de 2.85 litros que o equipava oferecia apenas uns "miseráveis" 132 cv de potência e 207 Nm de binário, passados ao solo através de uma caixa manual de cinco relações.
Resultado? Para chegar aos 100 km/hora era preciso esperar por uns "eternos" 11 segundos. Pior era que nos 144 km/hora que anunciava nos filmes, para conseguir "desaparecer" para o passado ou para o futuro, "arrastava-se" na estrada durante 25 segundos!
Se, ao nível exterior, será mantida a estrutura em aço inoxidável, é sob a carroçaria que irão verificar-se as principais (e necessárias) alterações.
Debaixo do capô será instalado um novo motor – quem diria! –, que poderá debitar mais de 350 cv de potência.
Serão ainda renovados os módulos de suspensão, travagem e iluminação, e integrados os mais recentes sistemas de segurança. Dentro do habitáculo, a renovação ainda deverá ser mais radical.
A empresa afirma que, muito provavelmente, produzirá apenas duas unidades por semana, com o preço final a ressentir-se dessa cadência: perto de 100 mil euros por cada exemplar!
Resta agora esperar pela decisão final sobre a acção interposta pela SEMA contra a NHTSA. Ainda vai levar o seu tempo…
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