Um cliente francês da Volkswagen ficou entre o surpreendido e o deprimido quando recebeu o seu tão esperado carro novo, um Golf GTE a brilhar. Porque, ao entrar para o levar à sua nova casa, se deu conta de que o seu banco de condutor… era totalmente diferente do que estava ao seu lado, para o passageiro! Este tinha o padrão correcto dos Golf GTE, enquanto o seu banco era de uma gama mais baixa e tinha um revestimento mais grosseiro… Como é possível uma coisa destas?!
Os grandes construtores de automóveis têm uma enorme cadeia de controlo de qualidade para garantir que os carros que saem das suas linhas de montagem estão em perfeitas condições. Além de logo na montagem as peças aparecerem na linha na cadência correcta e ser pouco provável que dois operários montem bancos tão diferentes sem que disso se apercebam, há sempre uma inspecção final que até poderá falhar nos mais ínfimos detalhes mas tem de detectar erros grosseiros como este…
Em última análise, já na concessão, terá havido um vendedor que foi buscar o carro para o entregar ao seu proprietário e não é possível que não tenha dado pela diferença… A situação insólita, revelada pelo jornal francês "Charente Libre", ocorreu num concessionário da VW em Angoulême – famosa pelo seu festival de banda desenhada e que pode ter aqui uma bela história para umas tiras humorísticas… –, quando François recebeu, em finais de Setembro, o Golf GTE (o modelo híbrido "plug-in") encomendado em Junho.
Obviamente que deu imediatamente pelo erro, o concessionário disse-lhe que trataria de substituir o banco do condutor que, como se vê pela foto, não tem o padrão quadriculado típico do GTE, como podemos ver nas imagens oficiais (ver galeria). Insistindo para que François levasse na mesma o carro, pois o erro não o impedia de andar. Mas o cliente recusou-se a receber a sua encomenda e o GTE ficou na concessão à espera da correcção, aparentemente fácil…
"Estou extremamente desiludido com o comportamento da Volkswagen, o carro continua na garagem, bloqueado", lamentou-se o cliente ao "Charente Libre". Do lado do concessionário veio a explicação:
"Foi montado um tecido diferente no banco do condutor no momento da produção e como a cadeia de produção não pára, o carro veio assim". O que é uma explicação fraca, pois uma inspecção final, à saída da fábrica, deveria ter "travado" a entrega do carro, até a emenda ser feita. Afinal, nenhuma marca deixaria seguir um carro se só lhe tivessem montado três rodas… E o cliente vai desesperando pelo novo tecido, pois parece ter havido uma ruptura de "stock"…