Ano novo, hora de recordar… os automóveis que nos deixaram em 2019! São vários os modelos que não transitaram para este novo ano, uns porque não têm espaço nas estratégias das marcas (muito por culpa da crescente electrificação…), outros porque simplesmente não renderam o que estava previsto.
Esta lista, onde só cabem modelos com tradição no mercado europeu, é dominada por automóveis compactos e mais acessíveis e isso tem uma explicação simples: para cumprir as cada vez mais rigorosas normas de emissões e segurança é necessário gastar cada vez mais dinheiro, pelo que a rentabilidade nos modelos mais baratos é cada vez mais reduzida.
Neste segmento, foram vários os elementos que não passaram de 2019: Ford Ka+, Suzuki Celerio, Opel Adam e Opel Karl. Estes dois últimos, ainda produtos da General Motors, eram financeiramente inviáveis e não passaram no crivo do português Carlos Tavares, CEO do grupo PSA, que desde 2017 detém a Opel.
O Skoda Rapid, o SEAT Toledo e o Suzuki Baleno também se despediram do mercado. É certo que o Rapid continua a estar disponível em mercados como o russo, mas nos principais mercados europeus deu lugar ao Skoda Scala.
Avançando agora para terrenos mais desportivos, podemos dizer-lhe que foram muitos os coupés e descapotáveis que não transitaram para este novo ano, com as notícias mais "trágicas" a chegarem desde Itália: 2019 marcou o fim do FIAT 124 Spider (irmão do Mazda MX-5), do Alfa Romeo 4C e dos Maserati GranTurismo e GranCabrio.
Tudo indica que o 124 Spider e o Alfa Romeo 4C não tenham sucessores, mas no caso dos Gran Turismo da marca do tridente podemos já garantir-lhe que estarão de volta em 2021, se nada se alterar até lá. Continuando nos descapotáveis, houve mais dois modelos a dizer adeus: Opel Cascada (feito com base no Astra) e Mercedes SLC.
O Mitsubishi Pajero, o veículo que mais vitórias somou na história do Rali Dakar, também deixou de ser produzido em vários mercados, incluíndo em "casa", no Japão. É um modelo de grande tradição no nosso país e um nome lendário entre os amantes do todo-o-terreno.
Por fim, resta apenas dizer-lhe que a FIAT vai deixar de vender a pick-up Fullback e que em Portugal a Mitsubishi vai deixar de vender o SUV ASX, que em 2019 passou a contar apenas com um bloco 2.0 a gasolina, decisão que o prejudicou (e muito) no mercado português.