Riscos, pintura e carro: três palavras que nenhum automobilista gosta de associar por significarem uma factura que pode ser bem pesada na oficina.
Mas, será que vale a pena ir a um "bate-chapa" apenas para eliminar aquele arranhão que nos irrita sempre que olhamos para ele?
É justamente para resolver essas situações que a caneta de retoque de pintura pode ser muito útil… e amiga da carteira!
A caneta de retoque é muito fácil de usar, mesmo se nunca o tiver o feito, e não exige outros materiais para fazer a reparação.
É muito eficiente e com um resultado quase imediato, resistindo aos raios ultravioleta e às intempéries. Uma aplicação é o suficiente para retocar a pintura.
Claro que há passos a seguir antes de aplicar essa solução. Um mau uso pode deixar a pintura num estado ainda pior do que antes!
Sim, a frase deste subtítulo pode parecer ridícula à primeira leitura mas é preciso compreender que não se está a falar de um fluido transparente que apenas cobre os danos sem realmente disfarçá-los.
Antes de mais nada, é essencial conseguir uma caneta de retoque da cor exacta da pintura da viatura, de preferência acompanhado de um verniz transparente.
À partida, basta saber a referência da cor do automóvel, já que as tonalidades usadas por cada marca são muito distintas e adquiri-la numa plataforma informática de vendas de acessórios auto ou em centros de reparação automóvel.
Descoberta a cor correcta da pintura do automóvel, pode deitar mãos à obra… começando por limpar a área afectada de impurezas, manchas e outras imperfeições.
Um pano macio em algodão ou microfibra é o ideal para esta operação, por não deixar resíduos. Só então, com a área do risco já seca, pode "atacar" a pintura.
Primeiro, no entanto, é conveniente testar a caneta de retoque numa zona discreta da carroçaria para ver para ver o resultado.
E, como é óbvio, pode sempre aceder a uma plataforma informática dedicada à pintura automóvel para diminuir os riscos de qualquer erro.
Para entender completamente o processo, é aconselhável perceber qual é a profundidade do risco ou do arranhão.
Ao aplicar a tinta da caneta de retoque nesse "buraco", tenha toda a atenção para que ela não passe para a pintura original.
Não tenha pressa: agite bem a caneta e aplique uma camada bem fina apenas onde for necessário.
O ideal é aplicar algumas gotas e espalhar onde necessário com um pincel muito, mas muito fino, para que consiga controlar a quantidade de tinta aplicada.
Operação terminada? Nem por isso! Primeiro, é preciso deixar a tinta secar, uma etapa que pode ser agilizada com um vulgar secador de cabelo.
Só então se passa à última etapa para proteger a pintura. Como o retoque será sempre mais recente do que a pintura original, é necessário pensar como pode ser protegido e evitar que se destaque com o tempo.
Passar um abrasivo muito ligeiro para normalizar e aperfeiçoar a superfície permite camuflar o retoque.
Saiba que, com o tempo, o retoque bem feito de um risco na pintura quase o pode fazer duvidar onde é que ele se encontrava. Basta alguma paciência e mão firme na reparação!
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