Poucos dias depois de ficarmos a saber que um Ferrari 250 GTO – exemplar com o número de série #4153GT – mudou de mãos por uns impressionantes 60 milhões de euros, a leiloeira RM Sotheby’s acaba de informar que levará um destes raros modelos ao seu próximo leilão em Monterey, na Califórnia.
Trata-se de um Ferrari 250 GTO com o número de série #3413GT, o terceiro GTO a ser fabricado pela "casa" de Maranello, que não só serviu como veículo de testes da Scuderia Ferrari como venceu a sua categoria dois anos consecutivos na Targa Florio, com Phil Hill, campeão do mundo de Fórmula 1 em 1961, ao volante.
Além destes dois triunfos, em 1963 e 1964, este 250 GTO ainda venceu uma edição do campeonato italiano de GT com o piloto Edoardo Lualdi-Gabardi, onde venceu 9 das 10 provas em que entrou.
Depois disso acabou por passar pela mão de vários coleccionadores privados até "aterrar" na colecção de Dr. Greg Whitten, conhecido engenheiro informático que passou por um cargo executivo na Microsoft e que o manteve durante os últimos 18 anos.
Com apenas 36 exemplares produzidos, este 250 GTO vai a leilão com um preço anunciado de 45 milhões de dólares, o equivalente a 38.74 milhões de euros. Se alguém pagar este valor estará a comprar o automóvel mais caro de sempre vendido em leilão, sendo que o recorde actual, fixado em 38.115 milhões, pertence a outro exemplar do Ferrari 250 GTO vendido em 2014.
Recorde-se que as vendas privadas não são levadas em conta para o "título" de automóvel mais caro do mundo, já que é impossível verificar os valores envolvidos nos negócios. Como tal, o 250 GTO que referimos acima e que foi vendido por 60 milhões euros, não entra nestas contas.