Costuma dizer-se que "velhos são os trapos" e John Clower, um britânico com 80 anos, é a derradeira prova disso. Defendendo que os supercarros não nasceram para estar fechados numa garagem, Clower conduz diariamente o seu Ferrari F40.
Apaixonado por automóveis e pelas corridas desde muito novo, Clower é um adepto confesso da marca de Maranello e já foi dono de 16 modelos da Ferrari. Mas o que mais o apaixona é o F40, que acaba por usar como carro do dia-a-dia.
Pintado no icónico Rosso Corsa da Ferrari, este F40, cuja produção foi limitada a 1.315 unidades, chegou às mãos de Clower em 2009, depois de muitos anos em busca do carro ideal. Este britânico conta mesmo que chegou a não comprar alguns F40 que apareceram antes deste por terem poucos quilómetros feitos, algo que podia fazer com que sentisse algum tipo de remorso ao usá-lo no quotidiano.
Quanto encontrou este exemplar soube de imediato que "era o tal" e para assinalar o momento resolveu levá-lo ao circuito de Silverstone, no Reino Unido, para festejar os 25 anos desde o lançamento deste modelo, que continua a ser um dos mais icónicos da marca italiana.
Equipado com um bloco V8 biturbo de 2.9 litros que produz 478 cv de potência, este F40 está praticamente todo de origem, com excepção do escape sem catalisador e da terceira saída de ventilação traseira, uma solução que ficou conhecida desde que Nick Mason, baterista dos Pink Floyd, a aplicou no seu Ferrari F40.
Com um valor de mercado a rondar o milhão de euros, Clower olha para este Ferrari como um investimento. Mas ao contrário de alguns proprietários, prefere conduzi-lo do que o manter fechado numa garagem, isolado da chuva, do vento e da estrada. E ainda bem que John Clower pensa assim…