Lewis Hamilton é dos atletas mais bem pagos do mundo e assinou recentemente um contrato de dois anos com a Mercedes que lhe vai render qualquer coisa como 45 milhões de euros anuais. Escusado será dizer que na hora de alimentar uma das suas paixões, os automóveis, dinheiro não é problema para o piloto britânico, que tem uma garagem recheada de "bombas".
Estamos a falar de um hiperdesportivo que não deixa nenhum amante de automóveis indiferente, mas que ainda assim não chega para agradar ao número #44 da grelha da Fórmula 1: "O Zonda é terrível de conduzir! É o carro com o melhor som que eu tenho, mas é péssimo no que toca à condução. Tenho-o com caixa manual porque não gostei da versão com caixa automática Tiptronic", afirmou Hamilton ao "Sunday Times".
Mas este não é o único carro que Hamilton guarda na garagem e que não gosta de conduzir. É que o britânico também não morre de amores pelo seu Ford Mustang Shelby GT500 de 1967: "É um carro muito bonito, mas é um monte de lixo", atirou Hamilton.
Apesar destas críticas, Hamilton tem um olho clínico para os automóveis e olha para eles como um investimento. "Tantos desportistas desperdiçaram o seu dinheiro. Estou muito consciente disso", começou por dizer. "Não percebo nada de vinho. Não tenho grandes conhecimentos sobre arte. Mas se há uma coisa que conheço são carros", acrescentou.
A frota milionária de Lewis Hamilton conta ainda com máquinas como um Ferrari LaFerrari, LaFerrari Aperta, McLaren P1, Mercedes-AMG SLS Black Series e prepara-se para receber o novíssimo Project One, o hiperdesportivo de 3 milhões de euros que a Mercedes-AMG está a produzir, mas há um exemplar que Hamilton destaca, o Shelby 427 Cobra de 1966.
Hamilton descobriu este modelo no mercado de usados e contactou o próprio Carroll Shelby para que este o avaliasse. "Ele disse que era um dos melhores que via em muito tempo, totalmente original. Carroll morreu um mês depois de eu o comprar", disse Hamilton ao "Sunday Times".
Entretanto Hamilton comprou outro Cobra, de 1967, para manter o de 1966 em perfeitas condições e com a quilometragem controlada. Afinal é o automóvel mais valioso que tem em sua posse. Mas isso pode mudar em breve. É que ainda dois automóveis que Hamilton persegue: Mercedes 300 SL e Ferrari 250 GT California Spyder SWB.
Hamilton adora (obviamente) conduzir, mas confessa que por vezes se farta. "Em Los Angeles, tenho um camião reboque e um mecânico. Se acho que tive a minha quota de adrenalina para o dia, ligo-lhe e ele vai buscar-me onde estiver".