Michael Schumacher nasceu a 3 de Janeiro de 1969 em Hurth, na Alemanha. Completa hoje 50 anos sem grandes festas porque há cinco anos que está limitado às paredes da casa de família na Suiça, após o acidente na pista de ski de Méribel nos alpes franceses.
O alemão manteve sempre uma grande reserva sobre a família. A vida do piloto e da sua mulher Corina esteve sempre longe das luzes do holofotes e depois do acidente a reserva tornou-se ainda maior. Corina pediu, desde a primeira hora, que esta opção fosse respeitada, por isso criou-se um grande estado de silêncio sobre o real estado de Michael Schumacher.
Mas o grande campeão não foi esquecido e se os seus antigos companheiros como Mika Hakkinen e Lewis Hamilton, não hesitaram em afirmar que "Michael foi o maior", os seus fãs continuam a recordar o piloto que, depois do karting, das fórmulas de promoção e do Grupo C, chegou à F1 em 1991 com a vontade de ganhar que se manteve até 2012 quando se afastou do Campeonato.
Schumacher chegou à Ferrari com dois títulos de campeão do mundo conquistados com a Benetton. Quebrou o jejum da Scuderia com cinco títulos consecutivos entre 2000 e 2004. Dois anos depois afastou-se da F1, mas regressou em 2010, para ajudar ao nascimento da equipa Mercedes.
Para a história ficaram sete títulos de campeão do mundo, 91 vitórias, 155 subidas ao pódio, 68 voltas mais rápidas em corrida e 68 pole-posiotions.
A Scuderia e a Mercedes promovem a partir de hoje exposições evocativas da carreira de Michael Schumacher. Os italianos no Museu Ferrari em Maranello e os alemães no museu da Mercedes em Estugarda. Paralelamente, a fundação "Keep Fighting" criou uma App com um museu virtual que exibe a "Michael Schumacher Private Collection".