A Charge, uma startup sediada no Reino Unido, acaba de se juntar à Arrival e à Michelin para transformar Mustangs da década de 60 em clássicos… eléctricos!
É que esta pequena empresa britânica, que usa carroçarias Fastback e Convertible oficiais, quer transformar este Mustang eléctrico num automóvel de produção e promete fazer 499 exemplares.
A imagem mantém-se fiel ao icónico Mustang dos anos 60, mas a Charge instalou uma nova grelha dianteira, novos grupos ópticos e jantes exclusivas com 10 raios. Ainda assim, tudo o resto foi modificado, desde o sistema propulsor até ao habitáculo.
O grande destaque desta versão é, como não poderia deixar de ser, o sistema propulsor. O motor a combustão original foi substituído por uma unidade eléctrica que consiste em mais do que um propulsor (a Charge não revela quantos, mas serão pelo menos dois) e um "pack" de baterias de 64 kWh de capacidade.
Contas feitas, este Mustang eléctrico produz uma potência equivalente a 407 cv e 1.200 Nm de binário máximo, números que lhe permitem acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,1 segundos e apresentar uma autonomia a rondar os 200 quilómetros.
Tal como aconteceu com a imagem exterior e com a mecânica, a Charge quis combinar uma imagem "retro" com tecnologia moderna e o resultado não podia ser melhor. As imagens são escassas, mas é possível ver um habitáculo forrado com couro da mais elevada qualidade, um volante de inspiração "retro" e com elementos cromados, um enorme ecrã central e um painel de instrumentos digital.
Por esta altura já percebeu que este Mustang eléctrico não será barato, mas provavelmente nunca imaginou que a Charge estivesse a pedir 229.625 euros por cada uma das 499 unidades. As primeiras entregas estão marcadas para Setembro do próximo ano, mas até lá a marca vai organizar eventos de demonstração em cidades como Londres, Nova Iorque, Los Angeles, Tóquio e Xangai.