Numa altura em que as principais marcas automóveis estão a promover os seus modelos electrificados junto dos consumidores, a notícia revelada há menos de uma semana foi um verdadeira "bomba" para os mais cépticos ou renitentes em optarem por estas motorizações.
A SIC avançou com a indignação do proprietário de um Nissan Leaf por a marca lhe ter "pedido" 30 mil euros para substituir as baterias do carro.
O modelo 100% eléctrico, comprado há dois anos, tem sido usado pelo condutor como carro de trabalho para a Uber mas, face ao valor exigido, é toda a noção de mobilidade eléctrica que está em causa.
A insígnia japonesa esclareceu agora em comunicado que, a partir de segunda-feira, custará 7000 euros a substituição integral da bateria do Leaf fora do prazo de garantia.
A este valor acrescem o custo de instalação e o IVA mas de fora fica a resposta à questão sobre como a marca chegou aos 30 mil euros para substituir o "coração" do carro.
A Nissan não deixa, no entanto, de referir a fiabilidade das baterias que equipam o modelo: 99,5% dos veículos lançados desde 2010 mantém a original, exceptuando-se os casos em que foram feitas reparações na sequência de colisões.
Ressalva ainda que, sendo as suas baterias constituídas por 48 módulos individuais, evita-se desta forma a substituição na íntegra do equipamento.
A Nissan avança ainda que é a única marca no país a possuir dois centros dedicados à reparação de baterias, contando abrir mais instalações num futuro próximo.
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