A Mercedes ultima a preparação da terceira geração do Classe A com que, já a partir de 2018, quer lançar forte ataque ao Audi A3 e BMW Série 1, procurando colocar a fasquia particularmente alta. As promessas de melhorias vêm de todos os lados, do tamanho do habitáculo, da funcionalidade, do equipamento, das motorizações, da dinâmica…
Os testes dinâmicos prosseguem, quer nas geladas paragens do norte da Suécia, onde a Mercedes possui um centro de testes, quer na pista do Nürbugring, onde a marca de Estugarda acerta o dinamismo da sua berlina mais pequena, em especial da variante AMG que será ainda mais "explosiva". Podemos, aliás, começar por aqui, prevendo-se que a versão desportiva ultrapasse a barreira dos 400 cv – o actual A 45 AMG tem 381 cv –, mantendo a liderança deste tipo de berlinas compactas desportivas. Pelo menos até vermos o que está a Audi a preparar para o próximo RS3…
A nova geração do Classe A (internamente denominada W177) será maior, começando pela distância entre eixos que crescerá 2 cm e acabando no comprimento de 4,4 m (4,299 m o actual). A ideia é oferecer mais espaço no habitáculo, em especial nos lugares traseiros, e uma bagageira mais volumosa, com mais que os actuais 341 litros. Também o portão traseiro será maior para melhor acessibilidade. Para a melhor habitabilidade contribui também a linha do tejadilho que se prolonga e a traseira mais vertical, como se pode perceber nas imagens.
Também no interior a Mercedes irá apostar num claro "upgrade" do Classe A, não só a nível dos materiais empregues, mas também em termos de tecnologia. Até porque a Audi, que poderá estender o seu Virtual Cockpit ao A3 (ainda que como opção), veio "baralhar" a oferta, obrigando as concorrentes a elevar o nível. Não é ainda claro se a Mercedes irá "importar" o sistema de dois ecrãs já existente no Classe E e que deverá estar no próximo "restyling" do Classe C, mas poderá acontecer nas versões mais equipadas.
Por fim, a nível de motorizações, os Diesel mais pequenos continuarão entregues às unidades de 1,6 litros recebidas através da parceria estabelecida com a Renault. Haverá também uma actualização dos motores a gasolina, mas a grande novidade poderá ser uma versão híbrida "plug-in" que poderá ter autonomia em modo eléctrico até… 100 km! Esta é uma aposta da Mercedes que quer aumentar a "electrificação" de toda a sua gama, se bem que esta versão não seja esperada logo para o lançamento da nova geração do Classe A, mas para um pouco mais tarde.