A Audi dá nova "cambalhota" na nomenclatura dos seus modelos automóveis, pouco mais de um ano após ter decidido diferenciar os "térmicos" com números ímpares dos "eléctricos" com números pares.
Pois agora a marca dos quatro anéis (sim, o símbolo para ambos mantém-se!) fez marcha atrás e voltou às designações tradicionais para não confundir os potenciais clientes.
Recorde-se que, com a substituição do Audi A4 pelo A5 no ano passado, a lógica exigia agora que fosse atribuído um número ímpar a qualquer novo modelo a combustão.
Esta segunda-feira a construtora de Ingolstadt anunciou em comunicado de imprensa o abandono desse princípio.
A Audi sustenta a decisão "em resposta aos desejos dos nossos clientes, bem como ao feedback dos nossos distribuidores a nível internacional".
Confusões à parte, a nota à comunicação social explica que a designação dos futuros modelos "revela o tamanho e o posicionamento" de cada modelo "à primeira vista".
Cada exemplar terá aposto uma ou mais letras a identificá-lo, acrescentado do respectivo número: o A aplica-se às berlinas, como modelos de piso baixo, e o Q aos SUV, como modelos de piso alto.
A numeração agregada a cada letra variará de 1 a 8 para expressar o posicionamento nos diferentes segmentos de mercado.
Para diferenciá-los, serão retornados os tradicionais TFSI para as variantes a gasolina, TDI para o gasóleo, TFSIe para os híbridos plug-in, e e-tron para os 100% eléctricos.
A decisão não terá efeitos retroactivos, o que significa que o A5 a combustão manterá a actual designação, mas quem sabe se não voltará como A4 na próxima geração ou mesmo reactualização a meio da carreira.
O mesmo comunica de imprensa não se resume a estas mudanças nas letras e nos números: a Audi aproveitou para avançar com uma data para a apresentação do A6 com motor a combustão.
Será a 4 de Março que a nova geração será revelada, e até já há uma imagem fugidia do grand tourer… que poderá ser a traseira ou a dianteira!
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