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Renault admitiu que pagou 50 mil euros pelo casamento luxuoso de Carlos Ghosn

16:29 - 08-02-2019
 
Renault admitiu que pagou 50 mil euros pelo casamento luxuoso de Carlos GhosnCarlos GhosnCarlos GhosnChâteau de VersaillesChâteau de VersaillesChâteau de VersaillesCarlos GhosnRenault admitiu que pagou 50 mil euros pelo casamento luxuoso de Carlos GhosnRenault admitiu que pagou 50 mil euros pelo casamento luxuoso de Carlos GhosnRenault admitiu que pagou 50 mil euros pelo casamento luxuoso de Carlos Ghosn
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A Renault admitiu que pagou 50 mil euros para contribuir para a luxuosa festa de casamento do seu antigo "patrão", Carlos Ghosn, em 2016.

A fabricante gaulesa emitiu um comunicado onde revela que depois das auditorias de conformidade terem sido iniciadas a 23 de Novembro de 2018, descobriu que 50 mil euros foram alocados para o benefício pessoal de Ghosn, através de uma doação ao "Château de Versailles", local onde se realizou o evento.

De acordo com a Reuters, a Renault já terá informado as autoridades desta sua descoberta, mas o responsável legal de Ghosn, o advogado Jean-Yves Leborgne, já fez um comunicado onde garante que o seu cliente não tinha conhecimento desta contribuição.

"O espaço para eventos em Versailles foi disponibilizado para ele sem qualquer custo e o Sr. Ghosn não sabia que o uso do espaço seria cobrado a esta alocação da Renault. Carlos Ghosn pagou todas as despesas do seu casamento", pode ler-se no comunicado de Leborgne.

O jornal francês "Le Figaro" adianta que Versailles permitiu que Ghosn fizesse o jantar do seu casamento nos seus terrenos em troca de doações da Renault. Ao todo a marca francesa terá concedido 2,3 milhões de euros para as obras de recuperação deste símbolo francês, ficando com direito a benefícios por parte do "Château de Versailles" no valor de 575 mil euros.

Como parte deste acordo, a Renault terá ainda pedido permissão para alugar o espaço para um jantar no dia 8 de Outubro de 2016, aluguer esse que teve um custo de 50 mil euros.

Cabe agora às autoridades investigar se foi o próprio Carlos Ghosn a fazer este pedido. Certo, para já, é que o antigo "patrão" da Renault está detido em Tóquio, no Japão, desde o dia 19 de Novembro de 2018.  Em causa o facto de Ghosn ter declarado rendimentos inferiores aos que efectivamente auferiu e de ter usado dinheiro da empresa para fins pessoais.

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