No início do ano, Matt Becker, o responsável técnico da Aston Martin deixou fora de hipótese a possibilidade da marca de Gaydon poder vir a utilizar o motor 3.0 de seis cilindros em linha desenvolvido pela AMG como base para a electrificação. O tempo passou e a marca parece ter mudado de opinião.
O tema seis cilindros voltou a ganhar actualidade, para permitir uma importante redução de emissões, e fontes próximas da marca de Gaydon admitem que a Aston Martin pode avançar com o desenvolvimento de uma proposta híbrida própria em vez de comprar uma unidade de energia AMG. Algo que sempre terá sido previsto desde a assinatura do acordo de colaboração assinado em 2013 pela Mercedes-AMG e a Aston Martin, assinado.
Um motor seis cilindros produzido em Gaydon significa o final desta colaboração e os britânicos podem deixar de recorrer aos 4.0 V8 alemão, apostando num seis cilindros em linha hibrido, que pode ser desenvolvido a partir do 5.2 V12, com a tecnologia eléctrica do Rapid E, que deverá chegar ao mercado no próximo ano.
Este projecto está envolto em alguma especulação e, mesmo que a ideia vá por diante, o novo motor nunca estará pronto antes do início da próxima década. Pensa-se que poderá ser estreado no DBX, o futuro SUV de Gaydon, que numa fase inicial deverá estar disponível apenas com motores V8 e muito possivelmente V12 porque a proposta hibrida dificilmente estará pronta a tempo.