Os transportes públicos começam a falhar um pouco por todo o País devido à greve dos motoristas de matérias perigosas e à falta de combustíveis.
Para minimizar os impactos na mobilidade dos clientes, a TST está a alterar alguns dos seus serviços "de modo a fazer a ligação a outros operadores de transporte". Também a Fertagus, a CP, a Metro Transportes do Sul, a Transtejo e a Soflusa estão a trabalhar da mesma forma.
A Transportes Sul do Tejo (TST) informou esta quarta-feira que estão a ser suprimidos alguns serviços da empresa devido à falta de combustível, explicando que as ligações continuarão a ser reduzidas até que as reservas se esgotem.
Numa nota enviada à agência Lusa, a rodoviária, que opera na península de Setúbal, adiantou que "já se encontra a suprimir serviços" e que, se o problema não for resolvido nos próximos dias, as ligações vão continuar a ser "progressivamente reduzidas ou suprimidas, à medida que as reservas de combustível da empresa se forem esgotando".
A Rodoviária do Oeste admitiu esta quarta-feira reduzir os serviços ao mínimo durante os próximos dias, para garantir o transporte de alunos no regresso às aulas, se a greve dos motoristas de matérias perigosas se prolongar.
"A situação é muito grave, as reservas estão baixíssimas e, se a greve se prolongar, a empresa não terá outra solução que não seja reduzir os serviços ao mínimo", disse hoje à agência Lusa Orlando Ferreira, administrador da Rodoviária do Oeste.