Seis anos após o seu lançamento, e depois de 20.500 exemplares construídos, saiu da linha de montagem de Leipzig, na semana passada, o último BMW i8.
Curiosidade? Azul Portimão (‘Portimao Blue’) foi a pintura exclusiva que cobriu o derradeiro desportivo híbrido ‘plug-in’ da marca alemã, numa singela homenagem às águas do Algarve.
Este BMW i8, na sua versão ‘roadster’, foi também uma das 18 unidades profundamente personalizadas na fábrica, com cores e acabamentos a pedido do cliente.
Apresentado em 2013 no salão automóvel de Frankfurt, e lançado no ano seguinte, o coupé caiu de imediato sob os holofotes da crítica especializada.
Face ao peso suplementar da bateria de iões de lítio de 7,1 kWh, foi construído sobre um chassis de alumínio, com o habitáculo fabricado em plástico reforçado com fibra de carbono, para um peso total de 1.485 quilos.
Em termos de desempenho, os 374 cv de potência (98 kW ou 133 cv dados pelo motor eléctrico) e 570 Nm de binário combinados permitem ao BMW i8 uma velocidade máxima limitada de 250 km/hora.
Em modo 100% electrificado, no entanto, o desportivo não ultrapassa os 120 km/hora, para uma autonomia em redor dos 30 quilómetros.
Acredita-se que não demorará muito para a BMW revelar o sucessor do i8; está previsto para 2023. Nem de propósito, a insígnia germânica voltou ontem a destacar, na sua conta do Instagram, o Vision M Next Concept, revelado o ano passado em Frankfurt.
Equipado com um motor turbo de quatro cilindros, aliado a dois propulsores eléctricos, o modelo inspirado no mítico BMW M1 terá uma potência combinada em redor dos 600 cv.
A aceleração dos 0 aos 100 km/hora andará na casa dos três segundos, para uma velocidade de ponta de 300 km/hora, e uma autonomia à volta dos 100 quilómetros em modo 100% eléctrico.