Pesquisa
Ensaio

Confortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preço

18:19 - 14-03-2025
 
Confortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preço
Confortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preçoConfortável e eficiente: Citroën C3 não conquista só pelo preço

Um utilitário com um verdadeiro preço de combate, definido pelo conforto e pela eficiência, foram decisivos para fazer do Citroën C3 / ë-C3 eléctrico o Carro do Ano / Troféu Volante de Cristal nacional. 

Face a uma concorrência aguerrida, só os mais distraídos terão ficado surpreendidos com o prémio: tão jovial e polivalente como o "clássico" 2 CV, oferece um uso efectivo na cidade e nos grandes trajectos. 

Sem diferenças estéticas face ao "irmão" eléctrico, para além dos logótipos, o térmico Citroën C3 equipa de série a suspensão Advanced Comfort logo na versão de entrada You

Por fora, o espírito é alegre quanto baste, como já tinha exibido o protótipo Oli de que deriva: as formas quadradas, mas suaves nos cantos, dão mais volume ao citadino disfarçado de crossover

Com 4,01 metros de comprimento e uma bagageira de 310 litros, acomoda bem quatro adultos em viagens descansadas. Novidade a bordo é a "ausência" do painel de instrumentação, substituído por um visor (que não é head-up) montado sob o pára-brisas. 

Ousada é a apresentação interior com detalhes estilísticos pensados para surpreender e seduzir, que quase fazem esquecer quão espartano é o habitáculo, reduzido aos elementos essenciais à condução. 

Uma aposta certeira, com o ambiente a bordo a ser caloroso e muito acolhedor, reforçado pelo ecrã multimédia conectado com o exterior no acabamento Plus.

Desembaraçado na cidade…

 Ao Aquela Máquina "calhou" esta versão equipada com o turbo de 1.2 litros sem qualquer electrificação, para um teste intenso que "misturou" cidade, auto-estrada íngreme e nacional sinuosa em 600 quilómetros.

Umas voltas pela cidade e nos percursos em direcção aos subúrbios deu para apreciar uns 101 cv e 205 Nm bem vivos ao mínimo toque no acelerador. 

Não, não tem uma postura desportiva, mas é gratificante sentir como é ágil graças a uma direcção leve mas precisa, às relações curtas da caixa manual de seis relações, e ao diâmetro apertado nas manobras. 

Lamenta-se apenas a busca da posição de condução ideal devido ao avanço curto do volante e ao curso longo do pedal de embraiagem; pode recuar-se o banco mas depois os braços ficam demasiado esticados.

É apenas um reparo porque num compacto deste gabarito, os bancos Advanced Comfort não desmentem o seu nome face ao conforto que oferecem à frente e atrás. 

Outro "receio" na cidade eram os consumos face a um motor sem apoio eléctrico mas também aí há boas surpresas: facilmente conseguem manter-se uns equilibrados 5,5 a 5,6 litros por cada 100 quilómetros.

… e tranquilo na auto-estrada… 

Ataque-se então a auto-estrada numa CREL e A10 sob intensa borrasca, já que nessa sexta-feira de Carnaval a saída de Lisboa entupiu a partir do meio-dia "graças" ao corte da A1 pelo despiste dum camião. 

Também aqui se elogia o equilíbrio do C3 1.2 Turbo: sempre a uma velocidade controlada, nunca resvalou no piso encharcado, mesmo se os alertas bem sonoros dos apoios à condução "afirmavam" o contrário.

A primeira prova ao poder de fogo do crossover percebeu-se logo nas subidas … e a boa surpresa é que não sofreu demasiado nas pendentes mais inclinadas.

Os 1.200 quilos que o carro pesa, a que se soma a meia lotação e o porta-bagagens cheio para o fim de semana prolongado, foram decisivos para quase nunca ser necessário baixar para a quinta relação. 

Viagem ainda mais tranquila depois de sair da A1 para a A23, já com o piso menos molhado a permitir uma velocidade de cruzeiro quase no limite legal.

O bom ritmo manteve-se até à primeira das muitas "paredes" que recheiam a auto-estrada a partir de Abrantes, um teste ainda mais radical para perceber como iria portar-se. 

Nas descidas todos os santos ajudam, é certo, mas nas subidas percebeu-se a "falta" de motor para manter uma velocidade digna sem se sentir que se estava a "pisar" ovos.

"Ofegante" ao chegar a Castelo Branco, o computador de bordo assinalava um gasto de gasolina pouco acima dos sete litros/100 km; o número nem é muito penalizante, sabendo-se como é aquela A23… 

… com bons consumos na nacional 

… e saímos para uma nacional de média montanha bem sinuosa para perceber se não nos deixámos adormecer na auto-estrada! 

Nos 35 quilómetros que o percurso tinha deu para testar quase tudo: perceber que nas curvas convém não passar do limite que o sinal vertical assinala, caso contrário, pode contar com uns belos balanços laterais. 

Não é que a estabilidade deste C3 seja colocada em causa mas a vida a bordo, principalmente para quem não vai ao volante, pode tornar-se incómoda quando as curvas se sucedem uma atrás da outra.

E depois, se os bancos são macios, à frente sente-se de imediato a falta do essencial apoio lateral para os corpos não ganharem vida própria como se se estivesse numa pista de dança. 

O ruído do três cilindros também sobressai nas acelerações nas poucas rectas enfrentadas mas não de forma a tornar o ambiente a bordo uma tortura; o isolamento acústico é razoável para carros desta classe. 

E muito positivo foi verificar que o consumo neste trecho pouco passou dos cinco litros/100 km, a uma velocidade adaptada à sinuosidade da estrada. 

O regresso a Lisboa não foi muito diferente do que aconteceu na ida mas com os consumos a ficarem mais esbatidos por agora ser mais a descer do que a subir. 

Pouco ou nada há a criticar neste carro, mesmo se estávamos atentos aos famigerados bugs assinalados pela imprensa especializada estrangeira no painel de instrumentos e no ecrã multimédia.

Só quando chegámos à capital é que a instrumentação "deu de si": o ponteiro do nível de combustível estava acima do que o depósito tinha na realidade… e deixou de fazer as contas ao consumo imediato! 

Desligado e "reiniciado" o motor, o computador de bordo assumiu os números correctos sem dar mais problemas neste "problema" que acreditamos ser facilmente corrigível. 

Falta só saber os preços, que até são uma agradável surpresa para um carro que mostrou solidez mecânica, bom conforto, e consumos abaixo do expectável para o puro térmico de 101 cv que é. 

A entrada na gama faz-se a partir dos 15.240 euros para o acabamento You sem ecrã multimédia, mas para a versão Plus ensaiada, com esse dispositivo, pode contar com um preço de partida de 17.750 euros. 

Já segue o Aquela Máquina no Instagram?

 

Faltam 300 caracteres
Comentário enviado com sucesso
Subscrever Newsletter
pub
×
Enviar artigo por email

Restam 350 caracteres

×
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login. Caso não esteja registado no site de Aquela Máquina, efectue o seu registo gratuito.