O futuro da Fiat nos próximos anos está longe de ser lisonjeiro. Segundo as palavras de Sergio Marchionne, o patrão do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), durante a apresentação do plano estratégico para os próximos anos, ficou claro que a marca está pronta para abandonar o mercado americano e o chinês, para se concentrar na Europa e na América do Sul, onde as suas vendas ainda têm expressão.
O Fiat 500 é o principal alicerce da Fiat como marca. O pequeno modelo inspirado no passado continua a ser a via de fuga para o futuro da marca de Turim, e vai ter várias novas propostas.
O pequeno compacto urbano renasceu em 2007 e já foram produzidos mais de dois milhões de unidades de uma proposta que, não sendo sequer barata, é muito rentável para a marca. Quase se pode dizer que a Fiat dos tempos modernos está refém do 500 inspirado nos "velhos tempos" e a marca vai voltar a tentar capitalizar com esta proposta.
De início, vai surgir um proposta híbrida "light", que será o primeiro passo antes de uma proposta 100 por cento eléctrica. Mas Sergio Marchionne também admitiu que o Fiat 500 vai recuperar a fórmula Giardiniera, uma carrinha compacta que foi produzida entre os anos 60 e 70. Esta opção poderá ajudar a reduzir o degrau importante que há entre o Fiat 500 e o Fiat 500L, podendo vir a ser uma alternativa para o actual Punto que tem cada vez menos expressão devido à idade avançada.
O 500 X, com uma carroçaria mais volumosa, vai contar com uma proposta híbrida Plug-on, mas o Panda pode ainda ser modernizado, mesmo sem estar prevista qualquer alternativa electrificada.