Só será lançada no final de 2019, mas a nova geração do Defender está já a criar enormes expectativas junto dos aficionados da Land Rover.
Em testes nos 14 mil hectares que integram a Reserva Natural de Borana, no Quénia, o modelo conseguiu ultrapassar com distinção os obstáculos que lhe foram sendo colocados.
A revelação, feita esta quarta-feira à comunicação social pela Jaguar-Land Rover, coincide com o anúncio da saída de Ian Callum, chefe da equipa criativa da Jaguar nas últimas duas décadas.
Aos comandos do novo 'todo-o-terreno' estiveram os operacionais da Tusk, uma organização não-governamental de protecção animal naquele país, que o submeteram aos mais duros testes em uso real, como o reboque de cargas pesadas.
No entanto, foi no rastreamento e monitorização dos leões que habitam a reserva que se revelaram as principais características do Defender.
Trilhos esburacados, "escalamento" de colinas íngremes, e passagem por ribeiros lamacentos e florestas densas não chegaram para travar a progressão do 'todo-o-terreno'.
"Estamos na fase de testes mais avançada do Defender", afirmou Nick Collins, responsável da Jaguar-Land Rover. "A reserva de Borana apresenta ambientes muito diversificados, o que a torna um excelente local para levar ao limite os seus novos atributos."
A mesma opinião é partilhada por Charles Mayhew, director executivo da Tusk, ao considerar muito positiva a forma como conseguiu ultrapassar as dificuldades que lhe foram sendo colocadas.
O novo Defender é sustentado por uma versão modificada da plataforma MLA, que já é utilizada pelo Range Rover Sport e pelo Land Rover Discovery. Os motopropulsores para gasolina e gasóleo, compreendem um motor de 2.0 litros de quatro cilindros, estando ainda prevista uma versão híbrida a gasolina.
O Land Rover Defender será construído na fábrica eslovaca de Nitra, onde já é montado o Discovery desde Outubro do ano passado.